30 dezembro 2006

FELIZ ANO NOVO!


QUE O ANO QUE ESTÁ NASCENDO SEJA REPLETO DE PAZ, AMOR, SAÚDE, FELICIDADE, PACIÊNCIA E PROSPERIDADE. QUE CONSIGAMOS SOBREVIVER A DITADURA E A ARROGÂNCIA QUE ESTÁ CHEGANDO JUNTO COM ELE PELAS MÃOS DA GOVERNADORA.

QUE DEUS NOS ABENÇOE E NOS GUARDE!
QUE SEJAM FELIZES NOSSOS PRÓXIMOS QUATRO ANOS NOVOS QUE ESTÃO POR VIR.
FELIZ ANO NOVO PARA TODOS NÓS!


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia a Distância Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Disciplina: Escola, Cultura e SociedadePólo : Alvorada
Profª: Vera Corazza
Atividade: ECS 10
Leitura da semana: Freire,Paulo.Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a prática educativa.São Paulo: Paz e Terra,2001.
Aluna: Ana Cláudia Del Monego




Relato Final
Ao iniciar este curso estava apavorada, eram tantas novidades que tive vontade de desistir, ainda mais por estar passando por um momento difícil com minha saúde. Com o passar dos dias as coisas começaram a fluir com a maior naturalidade possível, parecia que eu já dominava tudo há muito tempo. Domínio esse que adquiri com ajuda de todos os envolvidos nesse processo: colegas, professores, tutores e, principalmente, minha família, especificamente marido e filho. Hoje, administro melhor meu tempo, minhas tarefas e principalmente os programas para realização de minhas tarefas. Com certeza, o wikistória foi um dos recursos que mais gostei, por apresentar uma interatividade muito grande com os colegas do curso. No início tive dificuldade com ele, mas a colega Adriana me auxiliou com toda a paciência e, lá estava eu participando das produções. Além da ajuda de colegas, tive a participação do grande Mestre Paulo Freire, que sem dúvida muito contribuiu para nossa atividade no wikistória, com suas palavras e demonstrações práticas. Demonstrações estas que ficaram explicitas na atividade citada. A cada dia tenho mais certeza do que escolhi para mim, quero realmente SER EDUCADORA, e não mais vista como uma simples professora, pois educar, é dar oportunidade para que meus alunos consigam ver as verdades sobre a sociedade, é possibilitar que sejam cidadãos capazes de indignarem-se e gritarem com as injustiças que acontecem em nosso meio e, com o seu grito transformarem a nossa sociedade, anti-social, racista, preconceituosa, mentirosa e demagoga em uma sociedade realmente igualitária.
Cabe a todos nós fazermos com que essa realidade aconteça.
Para encerrar, usarei uma colocação de Frei Betto, colocada na contra capa de Pedagogia da Autonomia:
"(...) A sua pedagogia, professor, permitiu que os pobres se tornassem sujeitos políticos. (...)Ao longo das últimas quatro décadas, seus alunos foram emergindo da esfera da ingenuidade para a esfera da crítica; da passividade à militância; da dor à esperança; da resignação à utopia..."

29 dezembro 2006

ECS atividade 11/ GRUPO A
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia a Distância Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Disciplina: Escola, Cultura e Sociedade - Pólo de Alvorada
Profª: Vera Corazza
Atividade: ECS- atividade 11

Alunas:Adriana Fraga Soares
Alexandra Stell Machado
Ana Cláudia Silveira Del Monego
Lidiane Dias Tubino
Sandra Bartikoski da Rocha
Solange Molina Sentinger

REFLEXÃO DO GRUPO:

http://www.ufrgs.br/tramse/pead/colaba/2006/12/ecs-atividade-11-grupo.htm

13 dezembro 2006

ECS 10

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Graduação em Pedagogia Séries Iniciais do Ensino Findamental
Disciplina ECS/ atividade 10
Professora Vera Corazza
MINHA 1ª VEZ
Acho muito interessante esse termo"minha 1ª vez", pois nos dá asas para imaginarmos muitas coisas. Tive a minha primeira participação na atividade 10 apenas como personagem, estou me preparando psicológicamente para ter as minhas próximas vezes, porque ainda estou envolvida nas leituras,pois as obras de Paulo Freire fazem arte de minha vida e quando começo a lê-las, não consigo mais parar. Ainda estou me apropriando dos recursos do wikistórias e, como sou um pouco devagar, minuciosa e, meu médico trocou meus remédios,acho que vou esperar mais um pouquinho, pois quero ter uma participação de arromba. Preciso que aconteça a famosa transformação, de Paulo Freire, senão, não haverá aprendizagem por minha parte. Mas li as participações dos colegas e adorei a forma como muitos fizeram suas colocações. Mas em breve, todos poderão ver a minha produção também.
Me aguardem, que vou apavorar!

29 novembro 2006

ECS Atividade 9 / GRUPO A

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia a Distância Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Disciplina: Escola, Cultura e Sociedade - Pólo de Alvorada
Profª: Vera Corazza
Atividade: ECS- atividade 9 versão final
Leitura da semana: Marx e Engels (Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983).
Grupo: A – Sistema de ensino e divisão do trabalho (pág.15 a 26)

Alunas:
Adriana Fraga Soares
Aline Bittencourt da Silva
Alexandra Stell Machado
Ana Cláudia Silveira Del Monego
Leonor Guszman Moraes
Lidiane Dias Tubino
Ligia Maria Bastos Steilein
Sandra Bartikoski da Rocha
Solange Molina Sentinger
Sueli Fonseca dos Santos

EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E TRABALHO
Marx e Engels


Introdução:
Para iniciarmos nossa caminhada falando sobre Marx e Engels é necessário que coloquemos alguns pontos a respeito desses dois pensadores. Embora tenham tido uma vivência literária e política, nunca escreveram juntos qualquer obra que tratasse sobre ensino e educação. Esses temas aparecem separadamente, mesmo assim não se pode levantar qualquer referimento a um sistema pedagógico e educativo elaborado e completo. Cabe também salientar que nenhum nem outro eram políticos pragmáticos realistas. [2]

Suas afirmações sobre educação nos servem como norte para analisarmos as situações críticas sobre o capitalismo, sistema esse que serve de marco muito distinto, dando uma visão contrária á uma sociedade sem classes, na qual todos os cidadãos são iguais. A falta de atenção às necessidades da educação nos primeiros anos do capitalismo e que, infelizmente, se arrastam até hoje, unida as condições de trabalho da população operária, no trabalho infantil e feminino. Ainda hoje, acredita-se que a única forma de transformar a sociedade é através da educação. Somente a educação pode libertar o indivíduo da opressão e, assim desenvolver a razão.

A divisão do trabalho substancial ao processo de implantação do modelo capitalista, é o eixo sobre o qual articulam-se as colocações de Marx e Engels, em torno do tema da educação e ensino, discutindo a divisão do trabalho manufatureiro ou industrial.
Além dos temas por eles anteriormente, também está em decadência do ensino estatal.

Educação e Ensino (Marx e Engels)
As relações entre diferentes nações dependem do estágio de desenvolvimento das forças produtivas, da divisão do trabalho e das relações internas de cada uma delas, ou seja, princípio universalmente reconhecido, portanto a divisão do trabalho obriga em primeiro lugar a separação entre o trabalho industrial e comercial e o trabalho agrícola, que traz em conseqüência, entre a cidade e o campo e a oposição dos seus interesses e, devido a isso se assiste ao desenvolvimento de diversas subdivisões entre indivíduos que operam em trabalhos determinados.

Sistema de Ensino e Divisão do Trabalho
[1] A divisão do trabalho só passar a existir efetivamente a partir do momento em que se opera uma divisão entre trabalho serial e intelectual. Igualmente, a partir deste instante a divisão do trabalho se encontra em condições de emancipar do mundo e de passar, é formação de teoria “pura”, da teologia, da filosofia da moral, etc. Isso acontece quando as forças das relações sociais entram em conflito com as forças produtivas existentes. Sendo assim, cabe ao estado moral e a consciência, ter uma prontidão em relação às contradições entre os pontos apresentados, é através da divisão do trabalho que se vê, efetivamente, a atividade intelectual e material. Com a divisão do trabalho, se desenvolvem todas essas contradições na família e sobre a divisão da sociedade em famílias isoladas, ocasionando assim, a distribuição do trabalho e seus produtos de forma desigual, iniciando-se a partir daí a propriedade, que tem como princípio à mulher e os filhos propriedades do homem. Com certeza, essa escravatura familiar é apenas o inicio da primeira propriedade, de resto, a divisão do trabalho e propriedade privada são expressões idênticas, na primeira, temos a atividade propriamente dita e na segunda o produto desta atividade.
[2] A divisão do trabalho trabalha com interesses diferentes: os interesses dos indivíduos ou da família singular e o interesse coletivo dos indivíduos que se relacionam entre si, não existem apenas universalmente, mas existem da dependência recíproca dos indivíduos entre os quais é partilhado o trabalho. Sendo assim, conclui-se que desde que os homens vivem em sociedade natural é verificada a diferença entre interesse particular e interesse comum, ou seja, quando a atividade é dividida de forma natural e não mais voluntariamente, a ação do homem transforma-se para ele em um poder estranho que o opõe e subjuga, portanto, ele é dominado pela ação e não mais o contrário. O efeito dessa ação impõe ao homem uma esfera de atividade exclusiva, da qual não pode mais sair, começa aí, a imposição de suas profissões, que passam a ser o meio de sua subsistência; A sociedade comunista apresenta uma forma diferente de aperfeiçoamento, podendo o indivíduo aperfeiçoar-se no campo que melhor lhe aprouver, não sendo obrigado, assim, a ter uma única atividade, é a sociedade que regula a produção geral e lhe possibilita que cada dia possa fazer uma atividade diferente, sem ter que fazer exclusivamente aquilo que lhe foi imposto.
[3] O poder social, ou a força produtiva, que dá vida à cooperação dos indivíduos, a qual é condicionada à divisão do trabalho, não se apresenta conforme diz o nome , pois essa cooperação, não é voluntária e natural, mas como um poder estranho , situado dentro do próprio indivíduo, e qual ele não tem poder sobre ela e nem sabe porque se apresenta e, que apresenta muitos estágios de desenvolvimento, sendo ela que dirige o lado para o qual a humanidade deve direciona-se. Essa alienação, só pode ser interrompida se for transformada num poder insuportável, onde o indivíduo de rebelará contra ela, por ser contrário a propriedade privada, e que se encontre contrário ao mundo de riqueza e de cultura sem existência real. Porém, o desenvolvimento das forças produtivas, traz uma condição prática previamente que apenas levará o homem à pobreza e a penúria, que o fará retomar a condição anterior. Somente através do desenvolvimento universal das forças produtivas que será possível estabelecer um intercâmbio universal entre os indivíduos, sendo assim poderá surgir mundialmente o fenômeno da massa privada de propriedade, tornando cada país concorrente universal, fazendo com que cada homem viva definitivamente a história mundial, em vez de ficarem vivendo exclusivamente uma esfera local.
[4] A força do trabalho é, portanto, a atividade que dá vida ao operário. Essa forma com que o operário mantém sua subsistência, vendendo seu trabalho a um terceiro é unicamente o que lhe permite viver. Trabalha para viver, para ele próprio, portanto, o trabalho lhe é um sacrifício, não um prazer, tornando assim, o produto de sua atividade uma mercadoria, pois o que produz não é para ele próprio. A única coisa que produz para si é o salário para sobreviver. Ele sobrevive, não vive, para ele a vida começa quando interrompe sua atividade, quando vai para casa descansar. Sabe-se, que nem sempre o trabalho foi assalariado, nem sempre foi uma mercadoria. O escravo por exemplo, não vendia sua força de trabalho, mas era vendido com sua força de trabalho, ele era a mercadoria. O escravo trabalhava, produzia e quem lucrava com seu trabalho era o dono, não ele. Analisando as colocações feitas, pode-se dizer que a mão de obra livre, vende a si próprio, por pedaços, aos grandes exploradores da terra, da fábrica, enfim, aos capitalistas, doando muitas horas de deu dia para suas fábricas, lavouras... O operário livre não pertence na realidade a um único dono, mas ao dono que puder pagar mais por seu trabalho, que de certa forma é escravo. É escravo, porque se torna uma marionete na mão do capitalista, que quando acha que ele não serve mais, o manda embora sem o menor pudor. Mas infelizmente ele faz parte, como escravo, dessa estrutura capitalista e burguesa.
[5] Assim como na cooperação, na manufatura, a coletividade de trabalhadores é uma forma de existência do capital, uma força produtiva que vem da combinação dos trabalhadores. Porém, enquanto a força produtiva deixava intacto o modo de trabalho individual, a manufatura transforma o trabalhador, mutilando-o, tornando-o um simples objeto da oficina do capitalista. Os pensamentos intelectuais e espirituais do operário não são considerados.
[6] Enquanto o trabalho cooperativo não mexe na estrutura do indivíduo, a manufatura apodera-se de sua força individual, tornando-o um indivíduo simplesmente instintivo, produtivo. O trabalhador da manufatura, incapacitado, só consegue produzir sua atividade para o capitalista. Na verdade, embora inconscientemente, ele é marcado com o nome de seu proprietário, seu dono, o capitalista.
[7] Na manufatura, acontece o empobrecimento do trabalhador e o enriquecimento do capitalista, por isso a manufatura prospera mais que o operário, tornando-o incapaz de exercitar-se intelectualmente, passa a ser uma criatura estúpida, ignorante, sendo reduzido ao pobre que trabalha, ou seja, a grande massa popular.
Tomando isso como base A. Smith, propõe o ensino popular como a única forma de tornar o trabalhador um indivíduo pensante, capaz de transformar sua realidade. No entanto, G. Garnier, contrapõe dizendo que a instrução popular contraria as leis da divisão do trabalho, e adotá-la, seria mudar todo o sistema social. Valeria a pena? Manteria-se a divisão do trabalho? Para Marx, dividir o homem é executá-lo, assassiná-lo...sendo assim, a subdivisão do trabalho é o assassinato de um povo.
[8] A manufatura não exige esforço mental do trabalhador, somente físico, tratando-se de algo que causa muito aborrecimento, passando ele também a ser uma simples máquina, que não pode parar nunca de vigiar a máquina. Se não se derem por conta disso, serão facilmente engolidos pelo emburrecimento, restando-lhes somente esperar pelo seu fim. Mesmo assim, os operários perceberam isso, e, não só desenvolveram sua inteligência como aguçaram o sentimento de revolta e liberdade em relação a todo esse bitolamento. O sentimento de revolta e liberdade é o único sentimento que pode fazer com que o indivíduo saia da situação em que se encontra.
A Rússia, tinha vantagem em ralação as grandes potências, pois apresentava duas instituições fortes para seus habitantes, o serviço militar obrigatório e a instrução elementar para todos. Mesmo que tivesse dificuldades em mantê-las, no papel, ao menos, existia, pois assim poderia ser apresentada a países que tivessem o mesmo tipo de população. Alguns capitalistas queixavam-se inclusive, que não podiam mais nem se aproveitar de operários que fossem mais desprovidos de conhecimentos escolares, e que os mesmos eram mais desenvolvidos intelectualmente.

Conclusão:
A divisão do trabalho em uma nação obriga em primeiro lugar a separação entre o trabalho industrial e comercial, e o trabalho agrícola; e, como conseqüência, a separação entre a cidade e o campo e a oposição de seus interesses.
Cada novo estágio na divisão do trabalho determina, igualmente, as relações entre os indivíduos no que toca a matéria, aos instrumentos e ao produto do trabalho.
Não se pode imaginar melhor método de embrutecimento do homem que o trabalho na fábrica, e se apesar de tudo, o operário não só salvou sua inteligência, também salvou a sua revolta contra a burguesia, essa revolta é o único sentimento que o trabalho lhe permite.
Como os pensadores citados, pensamos que já melhorou muito, mas ainda existe essa dominação da burguesia sobre a classe operária e, o único jeito de mudar a situação, ainda é através da educação popular, que poderá transformar o homem em cidadão pensante e senhor de seu destino.

Sendo assim, perguntamos:

  1. Que influência exercemos, nós educadores, sobre nossos alunos, levando em consideração a realidade em que vivem?
  2. Em sala de aula, sabemos valorizar os saberes que nossos alunos trazem de casa, ou simplesmente nem os consideramos, fazendo com que sejam apenas mais uns objetos presentes na sala?
  3. A condição humana que nosso aluno traz para sala de aula, faz com que ele tenha condições de desenvolver-se igualitariamente?
  4. A escola pública, tem condições de formar cidadãos pensantes e senhores de seus destinos?
  5. Será que o governo, realmente tem interesse em formar cidadãos pensantes e transformadores?
  6. O que aconteceria em nosso país, se toda sua população fosse realmente escolarizada e autônoma em relação a seus pensamentos?

26 novembro 2006

SATISFAÇÃO, FELICIDADE E MUITO AMOR

Esta foi uma semana de muita satisfação, felicidade e amor.
Iniciando pela vitória expressiva de meu diretor, Paulo, com a reeleição na EMEF. Gentil Machado de Godoy, depois o
resultado da escola de meu filho, que foi aprovado para a
segunda série e, por fim, o resultado tão esperado das pendências do semestre,
do qual não faço parte, graças a Deus , aos meus colegas, tutores e professores que me ajudaram muito durante o
semestre e, com certeza,continuarão a me ajudar até o término dele e
pelo próximos anos. Agora, é só esperar o que vem pela frente.
Hoje estou descansando no sítio de meus pais, com o João Guilherme,
meu marido e,um bom livro... deitada na rede, curtindo essa
chuvinha maravilhosa, botando a conversa em dia e tomando um bom
chimarrão.
Essa postagem faço em homenagem ao meu escritor,
ator, filho e grande AMOR , João Guilherme,
que está apenas dando o primeiro passo rumo a vida espetacular que
Deus lhe reservou.
PARABÉNS, MEU FILHO!!!

20 novembro 2006

ECS atividade 9/ GRUPO A

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia a Distância Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Disciplina: Escola, Cultura e Sociedade - Pólo de Alvorada
Profª: Vera Corazza
Atividade: ECS- atividade 9 versão inicial.
Leitura da semana: Marx e Engels (Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983).
Grupo: A – Sistema de ensino e divisão do trabalho (pág.15 a 26)

Alunas:
Adriana Fraga Soares
Aline Bittencourt da Silva
Alexandra Stell Machado
Ana Cláudia Silveira Del Monego
Leonor Guszman Moraes
Lidiane Dias Tubino
Ligia Maria Bastos Steilein
Sandra Bartikoski da Rocha
Solange Molina Sentinger
Sueli Fonseca dos Santos



PRIMEIRA APRESENTAÇÃO PARA DISCUSSÃO

Para iniciarmos nossa caminhada falando sobre Marx e Engels é necessário que coloquemos alguns pontos sobre eles. Embora tenha tido uma vivência literária e política, nunca escreveram junta qualquer obra que tratasse sobre ensino e educação. Esses temas aparecem separadamente, mesmo assim não se pode levantar qualquer menção a um sistema pedagógico e educativo elaborado e completo. Cabe também salientar que nenhum nem outro políticos pragmáticos realistas.Suas afirmações sobre educação nos servem como norte para analisarmos as situações críticas sobre o capitalismo, sistema esse que serve de marco muito distinto, dando uma visão contrária á uma sociedade sem classes, na qual todos os cidadãos sejam iguais. A falta de atenção ás necessidades da educação nos primeiros anos do capitalismo e que infelizmente se arrastam até hoje, unida as condições de trabalho da população operária, no trabalho infantil e feminino. Ainda hoje, acredita-se que a única e transformar a sociedade são através da educação. Somente a educação pode libertar o indivíduo da opressão e assim desenvolver a razão.
A divisão do trabalho substancial ao processo de implantação do modelo capitalista é o eixo sobre o qual articulam-se as colocações de Marx e Engels, em torno do tema da educação e ensino, discutindo a divisão do trabalho manufatureiro ou industrial.
Além dos temas por eles anteriormente também está em decadência o ensino estatal.As relações entre diferentes nações dependem do estágio de desenvolvimento das forças produtivas, da divisão do trabalho e das relações internas de cada uma delas, ou seja, princípio universalmente reconhecido, portanto a divisão do trabalho obriga em primeiro lugar a separação entre o trabalho industrial e comercial e o trabalho agrícola, traz em conseqüência, entre a cidade e o campo e a oposição dos seus interesses e, devido a isso se assiste ao desenvolvimento de diversas subdivisões entre indivíduos que operam em trabalhos determinados.
A divisão do trabalho só surge efetivamente a partir do momento em que se opera uma divisão entre trabalho serial e intelectual, igualmente, a partir deste instante ela se encontra em condições de emancipar do mundo e de passar é formação de teoria? Pura, da teologia, da filosofia da moral, etc. Isso acontece quando as forças das relações sociais entram em conflito com as forças produtivas existentes. Sendo assim, cabe ao estado moral e a consciência ter uma prontidão em relação às contradições entre os pontos apresentados, é através da divisão do trabalho que se vê, efetivamente, a atividade intelectual e material. Com a divisão do trabalho, que desenvolve todas essas contradições que estabelecem a divisão do trabalho na família e sobre a divisão da sociedade em famílias isoladas, ocasionando assim a distribuição do trabalho e seus produtos de forma desigual, iniciando-se a partir daí a propriedade, que tem como princípio a mulher e os filhos propriedades do homem. Com certeza, essa escravatura familiar é apenas o inicio da primeira propriedade, de resto, a divisão do trabalho e propriedade privada são expressões idênticas, na primeira temos a atividade propriamente dita e na segunda o produto desta atividade.
A divisão do trabalho trabalha com interesses diferentes: os interesses dos indivíduos ou da família singular e o interesse coletivo dos indivíduos que se relacionam entre si, não existem apenas universalmente, mas existem da dependência recíproca dos indivíduos entre os quais é partilhado o trabalho. Sendo assim, conclui-se que desde que os homens vivem em sociedade natural é verificada a diferença entre interesse particular e interesse comum, ou seja, quando a atividade é dividida de forma natural e não mais voluntariamente, a ação do homem transforma-se para ele em um poder estranho que o opõe e subjuga, portanto, ele é dominado pela ação e não mais o contrário. O efeito dessa ação impõe ao homem uma esfera de atividade exclusiva, da qual não pode mais sair, começa aí, a imposição de suas profissões, que passam a ser o meio de sua subsistência; A sociedade comunista apresenta uma forma diferente de aperfeiçoamento, podendo o indivíduo aperfeiçoar-se no campo que melhor lhe aprouver, não sendo obrigado, assim, a ter uma única atividade, é a sociedade que regula a produção geral e lhe possibilita que cada dia possa fazer uma atividade diferente, sem ter que fazer exclusivamente aquilo que lhe foi imposto.O poder social, ou a força produtiva, que dá vida à cooperação dos indivíduos, a qual é condicionada à divisão do trabalho, não se apresenta conforme diz o nome, pois essa cooperação, não é voluntária e natural, mas como um poder estranho, situado dentro do próprio indivíduo, e qual ele não tem poder sobre ela e nem sabe porque se apresenta e, que apresenta muitos estágios de desenvolvimento, sendo ela que dirige o lado para o qual a humanidade deve direciona-se. Essa alienação, só pode ser interrompida se for transformada num poder insuportável, onde o indivíduo de rebelará contra ela, por ser contrário à propriedade privada, e que se encontre contrário ao mundo de riqueza e de cultura sem existência real. Porém, o desenvolvimento das forças produtivas, traz uma condição prática previamente que apenas levará o homem à pobreza e a penúria, que o fará retomar a condição anterior. Somente através do desenvolvimento universal das forças produtivas que será possível estabelecer um intercâmbio universal entre os indivíduos, sendo assim poderá surgir mundialmente o fenômeno da massa privada de propriedade, tornando cada país concorrente universal, fazendo com que cada homem viva definitivamente a história mundial, em vez de ficarem vivendo exclusivamente uma esfera local.
A força do trabalho é, portanto, a atividade vital do operário. Essa forma com que o operário mantém sua subsistência, vendendo seu trabalho a um terceiro é unicamente o que lhe permite viver. Trabalha para viver, para ele próprio, portanto, o trabalho lhe é um sacrifício, não um prazer, tornando assim, o produto de sua atividade uma mercadoria, pois o que produz não é para ele próprio. A única coisa que produz para si é o salário para sobreviver. Ele sobrevive, não vive, para ele a vida começa quando interrompe sua atividade, quando vai para casa, poder descansar. Sabe-se, que nem sempre o trabalho foi assalariado, uma mercadoria. O escravo, por exemplo, não vendia sua força de trabalho, mas era vendido com sua força de trabalho, ele era a mercadoria. O escravo trabalhava, produzia e quem lucrava com seu trabalho era o dono, não ele. Analisando as colocações feitas, pode-se dizer que a mão de obra livre vende a si próprio, por pedaços, aos grandes exploradores da terra, da fábrica, enfim, aos capitalistas, doando muitas horas de deu dia para suas fábricas, lavouras... O operário livre não pertence na realidade a um único dono, mas ao dono que puder pagar mais por seu trabalho, que de certa forma é escravo. È escravo, porque se torna uma marionete na mão do capitalista, que quando acha que ele não serve mais, o manda embora sem o menor pudor. Mas infelizmente ele faz parte, como escravo, dessa estrutura capitalista e burguesa.
Assim como na cooperação, na manufatura, a coletividade de trabalhadores é uma forma de existência do capital, uma força produtiva que vem da combinação dos trabalhadores. Porém, enquanto a força produtiva deixava intacto o modo de trabalho individual, a manufatura transforma o trabalhador, mutilando-o, tornando-o um simples objeto da oficina do capitalista. Os pensamentos intelectuais e espirituais do operário não são considerados.
Enquanto o trabalho cooperativo não mexe na estrutura do indivíduo, a manufatura apodera-se de sua força individual, tornando-o um indivíduo simplesmente instintivo, produtivo. O trabalhador da manufatura, incapacitado, só consegue produzir sua atividade produtiva para o capitalista. Na verdade, embora inconscientemente, ele é marcado com o nome de seu proprietário, seu dono, o capitalista.Na manufatura, acontece o empobrecimento do trabalhador e o enriquecimento do capitalista, por isso a manufatura prospera mais que o operário, tornando-o incapaz de exercitar-se intelectualmente, passa a ser uma criatura estúpida, ignorante, sendo reduzido ao pobre que trabalha, ou seja, a grande massa popular.Tomando isso como base Smith, propõe o ensino popular como a única forma de tornar o trabalhador um indivíduo pensante, capaz de transformar sua realidade. No entanto, G. Garnier contrapõe dizendo que a instrução popular contraria as leis da divisão do trabalho, e adotá-la, seria mudar todo o sistema social. Valeria a pena? Manteria-se a divisão do trabalho? Para Marx, dividir o homem é executá-lo, assassiná-lo...Sendo assim, a subdivisão do trabalho é o assassinato de um povo.A manufatura não exige esforço mental do trabalhador, somente físico, tratando-se de algo que causa muito aborrecimento, passando ele também a ser uma simples máquina, que não pode parar nunca vigiar a máquina. Se não se derem por conta disso, serão facilmente engolidos pelo emburrecimento, restando-lhes somente esperar o seu fim. Mesmo assim, os operários perceberam isso, e, não só desenvolveram sua inteligência como aguçaram o sentimento de revolta e liberdade em relação a todo esse bitolamento. O sentimento de revolta e liberdade é o único sentimento que pode fazer com que o indivíduo saia da situação em que se encontra.
A Rússia tinha vantagem em ralação as grandes potências, pois apresentava duas instituições fortes para seus habitantes, o serviço militar obrigatório e a instrução elementar para todos. Mesmo que tivesse dificuldades em mantê-las, no papel, ao menos, existia, pois assim poderia ser apresentada a países que tivessem o mesmo tipo de população. Alguns capitalistas queixavam-se inclusive, que não podiam mais nem se aproveitar de operários que fossem mais desprovidos de conhecimentos escolares, e que os mesmos eram mais desenvolvidos intelectualmente.
Pensamos que já melhorou muito, mas ainda existe essa dominação da burguesia sobre a classe operária e, o único jeito de mudar a situação, ainda é através da educação popular, que poderá transformar o homem em cidadão pensante e senhor de seu destino.


Sendo assim, perguntamos:

  1. Que influência exercemos, nós educadores, sobre nossos alunos, levando em consideração a realidade em que vivem?
  2. Em sala de aula, sabemos valorizar os saberes que nossos alunos trazem de casa, ou simplesmente nem os consideramos, fazendo com que sejam apenas mais uns objetos presentes na sala?
  3. A condição humana que nosso aluno traz para sala de aula faz com que ele tenha condições de desenvolver-se igualitariamente?
  4. A escola pública tem condições de formar cidadãos pensantes e senhores de seus destinos?
  5. Será que o governo, realmente tem interesse em formar cidadãos pensantes e transformadores?
  6. O que aconteceria em nosso país, se toda sua população fosse realmente escolarizada e autônoma em relação a seus pensamentos?

19 novembro 2006

CONSCIÊNCIA NEGRA
COLEGAS, AMANHÃ, 20 DE NOVEMBRO, COMEMORA-SE O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA. ESSA DATA FOI ESCOLHIDA POR MOVIMENTOS NEGROS EM CONTRAPONTO AO 13 DE MAIO, DIA DA, SUPOSTA, LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS. ACHEI UM SITE MUITO BOM, QUE FALA SOBRE ESSE ASSUNTO E, SOBRE OUTRAS DATAS, GOSTARIA DE COMPARTILHÁ-LO COM VOCÊS. ESPERO QUE SEJA DE MUITO BOM USO PARA TODOS. www.escolavirtual.com.br

15 novembro 2006

SOLIDARIEDADE


NO DIA DE HOJE POSTEI UMA MENSAGEM NO ROODA PEDINDO QUE OS COLEGAS VISITASSEM MEU BLOG. ADOREI O RETORNO QUE OBTIVE, E ESPERO QUE TODOS TENHAM RECEBIDO MINHA MENSAGEM POSTADA À NOITE. SÓ LI COISAS BOAS EM MEU EMAIL E, ESPERO QUE POSSAMOS RECEBER DIARIAMENTE SOMENTE MENSAGENS LINDAS, NOS EMAIL'S, EM CASA, NO TRABALHO, NA RUA, NO BLOG E NA VIDA...E QUE TENHAMOS CONDIÇÕES DE DAR RETORNO ÀS MENSAGENS RECEBIDAS, POIS SOMOS EDUCADORES E SABEMOS QUE COLHEREMOS SOMENTE O QUE PLANTARMOS... E COMO TAL, DEVEMOS PLANTAR A EDUCAÇÃO, O RESPEITO, A HONESTIDADE, A HUMILDADE, A SOLIDARIEDADE, A CIDADANIA, ENFIM...PLANTARMOS.

CIVISMO
Para nós educadores, o que é Civismo? É simplesmente falar a nossos alunos sobre essas datas importantes, ou é passar a eles o espírito cívico e patriótico? Nossas datas comemorativas oficiais, são somente feriados para descansarmos. Será que assim conseguiremos construir o espírito crítico, democrático e a cidadania em nossas crianças? Será que "nós" educadores, sabemos realmente a importância da civilidade? Se, nós não soubermos o que é democracia, cidadania e patriotismo, o que iremos compartilhar com eles? Cabe a nós educadores, pararmos e pensarmos se realmente estamos cumprindo com nosso papel de desafiador, provocador, agente da formação e transformação.
É hora de reavaliarmos o nosso papel...

ECS 9


Ontem, dia 14/11, nosso grupo da ECS 9 encontrou-se no Polo para tratarmos sobre o trabalho, achei bem legal a disposição de todas, em breve estaremos com tudo pronto para compartilharmos com o restante dos colegas.
Olha o nosso gupo aí!

14 novembro 2006

SESINHO


Pessoal, estava lendo a Revista Sesinho, ed. nº 59, do mês de novembro que meu filho trouxe da escola e, gostaria de sugerir à vocês, pois tráz um assunto de muita polêmica, ainda nos dias de hoje, sobre as diferenças entre as pessoas, chama-se Todos Somos Iguais. Tem informações sobre pessoas portadoras de necessidades especiais e como as crianças devem encarar essas diferenças. Está muito legal, vale a pena dar uma olhada.
Também no site do Terra tem um link sobre educação muito interessante, que fala sobre Educação à distância, palestras, artigos e outras informações educacionais. Como estava com muita sede de leitura, também entrei no portal www.revistaeducando.com.br, que trata sobre seminários educacionais.
Já extrapolei por hoje,
Boa noite !
Ana Cláudia

13 novembro 2006

A INFORMAÇÃO DEVE COMEÇAR CEDO



DATA HISTÓRICA

O dia de hoje, 13/11/2006, entrará para a história, porque por 24 horas temos um Presidente Comunista, Aldo Rabello do PCdoB, bem como o furor que a Deputada Federal Manuela causou com sua visita à Capital do país.
Este fato político, deve ser guardado por todos nós, independente de nossa preferência política. Daqui há alguns anos, com certeza teremos esse acontecimento registrado em nossos livros.
Isto é democracia, graças ao nosso povo maravilhoso, temos um país democrático.
Parabéns A TODOS NÓS, e ao nosso "breve presidente comunista".

12 novembro 2006

DEMOROU, MAS SE FORMOU


DEMORO, MAS SE FORMOU...

A formação de nosso grupo foi meio difícil, pois alguns colegas demoraram um pouco para postar sua figura, mas agora já está completo, como sempre, eu estava procurando a oitava pessoa, aí descobri que sou eu mesma...
Agora, é só nos comunicarmos e trocarmos cada vez mais experiências.
Achei muito legal esta forma de integração, pois os grupos são formados com colegas dos mais diversos polos, das mais diferentes realidades.
Só espero que as novas amigas consigam entender algumas limitações que tenho, no mais, vai ser maravilhoso!!!
Minhas companheiras são:
  • Edilaine e Salete Schimidt ( São Léo)
  • Andréa Barcellos e Marta ( Gravataí)
  • Jaquelini ( Três Cachoeiras)
  • Suely e Eu (Alvorada)
  • Lisiane

ATÉ QUE ENFIM, CONSEGUI SALVÁ-LO


ESTAVA HÁ UMA SEMANA COM MEU BLOG TODO ESTRAÇALHADO, EUZINHA O ESTRAÇALHEI, MAS CONSEGUI A AJUDA DE COLEGAS, PROFs, TUTORES E, FINALMENTE CONSEGUI SALVÁ-LO.
COITADINHO, QUASE MORREU, MAS AGORA RESSUSCITOU E ESTÁ NOVINHO EM FOLHA, A TRANSFUSÃO DE MODELO FOI PERFEITA
SÓ TENHO QUE AGRADECER A TODOS OS DOADORES QUE ME AJUDARAM.
MUITO OBRIGADA, E SEREI ETERNAMENTE GRATA POR SALVAREM A VIDA DE MEU BLOG.
BEIJOCAS, MIL!
ANA CLÁUDIA

05 novembro 2006

ECS 7 MARX E ENGELS

UNVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
DISCIPLINA ECS
ATIVIDADE 7
ANA CLÁUDIA DEL MONEGO

KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS
Marx, nasceu na Alemanha, em 05/05/1818. Estudou direito, história e filosofia, tinha como propósito ser professor, do qual desistiu por causa da política reacionária do governo, Marx era um idealista, com conclusões atéias e revolucionárias. Quando transferiu-se para París, conheceu Engels, que era um economista político e revolucionário alemão. Juntos, fundaram o Socialismo Científico, chamado a seguir como Comunismo, essa parceria durou até suas mortes. Seus principais aspectos baseavam-se em: realizar a sistematização dos princípios comunistas, logo adiante conhecido como marxismo e, na organização de um movimento comunista internacional. Após a morte de Marx, Engels mudou-se para a Inglaterra, onde teve grande influência na formulação de programas e políticas da Primeira Internacional Comunista e também da Segunda Internacional Comunista. Lá publicou algumas obras importantes, dando continuidade ao trabalho de Marx, O Capital, seguindo com A situação da classe operária na Inglaterra, Anti-Dührinh e A origem da família e da propriedade privada.
Seguindo as idéias plantadas pelos dois autores, aqui no Brasil, bem como em outros países, foram criados movimentos para a derrubada do imperialismo burguês e do capitalismo. Tendo como exemplo a criação de partidos políticos com idéias marxistas, como PT, PCB, PC do B, PSB, e porque não dizer que "antigamente" o PPS. Através desses pensamentos marxistas, muitas batalhas foram travadas em nome da liberdade, igualdade e da justiça social.

ECS 6 WEBER II

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
DISCIPLINA: ECS ATIVIDADE: 06
ALUNA: ANA CLÁUDIA DEL MONEGO
PÓLO ALVORADA

Poder x hierarquia( Max Weber)
Tendo a oportunidade de fazer a leitura desse pensador, me veio a cabeça alguns fatos que ocorreram em minha caminhada até agora, uma delas foi quando ao trabalhar na Emef. D. Pedro II, em Alvorada, tive alguns alunos que foram reprovados por não atingirem os objetivos propostos,daquela época(1990), foi então que durante o período de férias, a diretora me chamou em casa, pois uma das crianças não poderia ter sido reprovadaporque era filha da comadre da mesma; disse-lhje que não faria aquilo, pois estava totalmente fora de questão e que era anti-ético. Por conta dessa minha desobediência, ui colocada à disposição ao iniciar o ano letivo e ganhei uma suspensão de 15 dias no mês de março, acontece que só algum tempo depois descobri que não poderia ter sido suspensa, pois antes teria que passar por um Processo Administrativo. O segundo fato, também ocorreu na mesma escola, uma colega teve um aborto expontâneo, aos três meses de gestação, e a diretora, que era também sua comadre, não aceitou os atestados médicos da colega, alegando que os mesmos eram falsos, e deu-lhe quinze dias de faltas não justificadas.
Acho que aqui estão bem claros alguns exemplos de dominação tradicional, já que as direções de escola naquela época eram indicadas conforme ideologias políticas, e não pelo voto direto e democrático.

Ser/estar X papéis
Sempre me questiono qual é mesmo o meu papel como educadora dentro da sociedade. Por muitas vezes tive que fazer o papel de mãe, tia, professora, conselheira e psicóloga de meus alunos, pois alguns pais largam seus filhos na escola, como se a mesma fosse simplesmente um depósito de crianças, esquecendo-se de suas obrigações mais simples, como ensinar-lhes valores, educá-los, alimentá-los. Tudo isso com o largo apoio dos conselhos tutelares, que tem por função somente cobrar da escola os direitos dos alunos, nunca as obrigações dos pais, o que acontece está longe de fazer parte da dominação patriarcal, citada por Weber. Mas se os nossos papéis estão invertidos, cabe a nós fazer com que eles voltem aos seus lugares certos.

01 novembro 2006

Minha figura ( atrasada)

ECS Atividade 08
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Disciplina: ECS
Atividade 08
Aluna : Ana Cláudia S. Del Monego
Sei que estou com esta atvividade atrasada, mas antes tarde do que nunca, né?!
Olhem que linda minha figurinha!

30 outubro 2006

Tristeza x Felicidade

TRISTEZA X FELICIDADE
A semana que passou foi de muita importância para mim, pois escolheríamos nossos governantes para os próximos quatro anos. E assim o fizemos, de forma organizada e democrática, venceu a vontade do povo.
Escolhi o título acima por dois motivos especiais:
  • o primeiro: estou feliz, porque sei que poderei criar meu filho em um país mais justo, com melhor distribuição de renda, com igualdade social e, principalmente, com investimentos pesados na educação pública; onde poderemos mostrar para nossos alunos o que é ser cidadão, ser sujeito dessa mudança, sendo pessoas capazes de transformar a sociedade e a realidade em que vivemos;
  • o segundo: estou triste, porque o povo gaúcho jogou na lata do lixo toda a nossa história revolucionária, contra o governo imperialista, que tentou nos escravizar e explorar, para quem sabe, estou falando da Revolução Farroupilha, onde milhares de gaúchos morreram para defender nossos interesses, e que até hoje são lembrados com toda a honra e mérito que merecem, digo até hoje. Porque a partir de primeiro de janeiro continuaremos a ser governados pelos mesmos que nos governam há quatro anos, e o pior de tudo, por uma pessoa que não é de nossa terra, ou pior ainda, que não está aqui há dezesseis anos, que foi reitora da UFRGS, não pelo voto direto, mas por indicação. Diferente de hoje, que foi eleita "democráticamente".

O que eu espero, sinceramente, é que durante as próximas comemorações da Revolução Farroupilha, continue se ouvindo no Parque Harmonia as nossas músicas regionais, e não música sertaneja. Agradeço à Deus pela morte de Bento Gonçalves, ele certamente não sobreviveria se soubesse que toda sua luta fôra em vão.

Parabéns a nós GAÚCHOS!!!

25 outubro 2006

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO
Blogs Pedagógicos
Achei a atividade muito fácil, pois já realizamos essas visitas no início do curso, e desde lá tenho entrado seguidamente em alguns desses blogs, em especial no Blog do Sérgio, pois temos o mesmo pensamento ideológico e político, sendo que tem por objetivo orientar os internautas sobre seus direitos e deveres, sempre tratando dos assuntos com muita seriedade e propriedade. É sim, um blog bastante interessante, pois devemos lembrar que desde a hora que acordamos até a hora de deitarmos, temos que tomar decisões, portanto tudo o que envolva uma decisão é política, partidária ou não. Tridisciplina, este blog tem por finalidade nos mostrar meios de trabalhar conteúdos que estão na atualidade e que geralmente são alvos de alguma polêmica, como exemplo a cultura afro brasileira, contém informações maravilhosas que muitos de nós não conhecemos e deveríamos conhecer, sem dúvida é para ser muito trabalhado e explorado por todos nós. Vidassecascolbachini, onde a comunidade escolar de Nova Bassano faz relatos de suas experiências com a descoberta da informática, criando blogs, conhecendo sites, viajando pela internet, enfim, o encantamento com o novo. Após acessá-lo, fiquei mais encantada do que já estava. Não posso deixar de comentar sobre educaçaoadistancia, que nos mostra a importância do que estamos vivenciando, das novas práticas pedagógicas, legislação... Acho que para nós é de muita valia que o exploremos muito, pois assim teremos propriedade em falar sobre essa magnífica oportunidade que estamos tendo e, com certeza, muitos outros poderão ter.
Eu adoreiiii!!!

Falando sobre Weber

UNIVERSIDADE FERAL DO RIO GRANDE DO SUL
ECS 5
FALANDO SOBRE WEBER
Max Weber, nasceu na Alemanha, na cidade de Erfurt, é até hoje chamado de pai da sociologia moderna, ao lado de dois grandes escritores, Vilfredo Pareto e Emile Durkheim.
Para Weber, existem três tipos de dominação: legal, tradicional e carismática.
  • A primeira apresenta-se na forma burocrática, extremamente presente no regime autoritário, onde há quem dita as regras e há quem as obedeça. Percebo muito isso dentro das escolas que, muitas vezes tem direções autoritárias que se acham donos das verdades absolutas;
  • A segunda percebe-se na competição de senhores na busca de cargos, que determina a delimitação de sua competência pelo cargo qu ocupa. A hierarquia geralmente é ferida pelo privilégio. Acho que tem muito a ver com favores políticos, troca-trocas de favores. Isso ainda é muito presente nos dias de hoje, onde vejo pessoas que ocupam cargos indicados, simplesmente por pertencerem a este ou aquele partido coligado, e que muitas vezes são pessoas que não tem a mínima qualificação ou competência profissional;
  • A terceira, salta-nos aos olhos, pois trata-se da figura do demagogo, ou seja, aquele que muito fala e nada faz, isso também aparece no cenário político, e porque não dizer também em sala de aulas, com alguns colegas que fazem tudo, da porta pra fora, mas da porta pra dentro...Infelizmente, o que possuem a dominação carismática "demagogos", geralmente são os admirados, os heróis, os santos em que a população acredita piamente.

Esse texto, tem tudo a ver com o período pelo qual estamos passando, o eleitoral. A demagogia está solta nos noticiários, nos jornais, nas revistas...Só espero que nosso povo faça um retrospecto da história de nosso país e estado e não acredite em candidato que se diga herói, pois os meus heróis morreram de overdose, como já dizia Cazuza...

ECS 4

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
ECS 4
Achei bem produtiva esta atividade, pois pude parar para refletir e organizar meus pensamentos. Aproveitei para descansar um pouco e, só depois de estar bem relaxada fui verificar minhas atividades e tentar colocá-las em dia. Confesso que não consegui atualizar todas. Mas foi muito importante este tempinho só para mim. Com aquelas imagens maravilhosas, me deu até uma certa nostalgia dos meus tempos de acampamento com a turma, se bem que hoje continuo acampando, porém com meu marido e filho, mas não é a mesma coisa. Bom, agora já está quase tudo em ordem, o negócio agora é voltar ao mundo real e ler muiiiito, para poder acompanhar todo esse ritmo.
Ana Cláudia

09 outubro 2006

Quem sou...

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIOGRANDE DO SUL
PEDAGOGIA SÉRIES INICIAIS - PÓLO ALVORADA
ALUNA:Ana Cláudia Del Monego
DISCIPLINA: ECS
Atividade 2
Acho que em minha apresentação no blog já dei uma pequena noção de quem eu sou, mas agora preciso fazer esse detalhamento para a atividade 02. Então vamos lá:
Eu sou Ana Cláudia Silveira Del Monego, venho de uma família de algumas professoras: minha mãe(36 anos de magistério, profª de séries iniciais e ciências), minhas tias Elaine e Eloiza, irmãs de minha mãe, formadas no magistério e história, a Sheila, minha prima(português), acho que assim pode-se ter uma idéia de porque escolhi essa profissão. No início minha mãe não queria, pois achava que era muito nova para decidir que carreira seguir, pois na épocaem que iniciei o magistério tinha 13 anos, e também por me achar meio sem paciência para nada. Meu pai não pensava assim, pois desde os oito anos já tinha responsabilidades de adulta, tais como cuidar de meu irmão menor, o André que é quatro anos mais novo, por tomar conta da casa, estudar, cozinhar...A partir dessa idade meus pais não puderam mais ter empregada para nos cuidar, pois precisavam pagar a faculdade de minha mãe. Hoje acho que valeu a pena o esforço , pois estamos, eu e meu irmão( que faz faculdade de matemática), com as vidas construídas e com nossas famílias devidamente estruturadas. Tive uma adolescência muito legal, tão legal que durou até os 28 anos, quando conheci o grande amor de minha vida, não que não tivesse encontrado outros antes, em oito meses estávamos casados e temos um filho maravilhoso, o João Guilherme, hoje com seis anos e freqüentando a primeira série, está alfabetizado desde os cinco( coisa de mãe coruja), que é a razão de nossas vidas.
Em 1988, prestei concurso para Prefeitura de Alvorada, sendo nomeada em 1989. Em 1993, fui nomeada no Estado, tendo sido locada no Colégio Érico Veríssimo, ficando lá até 2002, quando fui cedida para trabalhar junto ao gabinete do Secretário de Adminstração de Alvorada. Tendo em 2005 retornado para sala de aula, pois havíamos saído do governo, pedi transferência para escolas próximas de minha casa, pois nesse período me mudei para Vila Elsa, em Viamão. Hoje trabalho nas Escolas Gentil M. de Godoy e Nísia Floresta, é incrível, mas sempre morei na mesma comunidade em que trabalho, tem vezes que isso é legal, outras nem tanto. Sempre fui muito bocuda, como dizem minhas colegas, por reinvindicar direitos, deveres e obrigações de todos, inclusive de mim mesma. Se não o fosse, talvez hoje não estivesse mais no magistério, pois já vi cada coisa que nem se imagina. Fico impressionada com a evolução da educação, desde o meu início até agora, assim como também fico com o retrocesso que muitas escolas ainda mantém. Adoro o que faço e cada dia é como se fosse o meu primeiro dia, pois sempre há um novo desafio, uma nova dificuldade, uma nova conquista, ainda hoje sinto aquele friozinho na barriga que senti quando entrei pela primeira vez em uma sala de aula. Tenho esperança que o mundo que meu filho enfrentará seja bem melhor do que o que eu enfrentei, pois acho que estamos indo no caminho certo. Hoje estamos tendo oportunidades que não tínhamos há alguns anos atrás, um exemplo claro do que digo é esse processo novo que nós estamos passando. Quem poderia pensar que um dia poderíamos estudar pela internet? Que poderíamos nos relacionar com o mundo dessa forma tão especial e peculiar? Agora, eu só quero ser mais e mais feliz, pois me encontrei como ser humano e cidadã, dentro desta sociedade(profissão) tão marginalizada e esquecida por todos. Estou encantada com a possibilidade de encontrar novos amigos (colegas e professores) e reencontrar os velhos, coisa que nunca aconteceu enquanto estive sentada num banco de faculdade ouvindo coisas que não me interessavam. Estou parando por aqui, pois se já sou falante demais por natureza, imaginem se fico escrevendo, faltará espaço.
A maior parte dos erros dos homens provém mais do facto de eles raciocinarem a partir de falsos princípios do que de raciocinarem mal de acordo com os seus próprios princípios.
(Pierre Nicole)

08 outubro 2006

Atividade 3 - ECS

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Escola, Cultura e Sociedade
Aluna: Ana Cláudia Silveira Del Monego
Atividade: 3 - Pólo - Alvorada

TEXTO: A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciadora.
Émile Dukheim

1) Qual a posição de Durkheim frente ao que diz Stuart Mill?
Stuart Mill, entende que os fatos e fatores indiretos causam influência sobre o homem, e que este interage , ou influencia uns sobre os outros. Já Durkheim, entende que os adultos influenciam sobre as crianças e adolescentes, dando a isso o nome de Educação.
2) Quais as duas definições ressaltadas por Durkheim? Explique o ponto fraco em que incorrem.
Ele salienta a posições de Kant, " o fim da educação é desenvolver em cada indivíduo, toda a perfeição que ele seja capaz". E de James Mill : "fazer do indivíduo um instrumento de felicidade, para si e para seus semelhantes. Para Durkheim, os pontos fracos dessa duas posições são, que o homem não pode dedicar-se somente a um gênero de vida, pois temos diferenças em nossas aptidões, ações e pensamentos; e que a felicidade é algo subjetivo, que cada indivíduo é feliz a seu modo.
3) O que é preciso, de acordo com Durkheim , para definir educação?
Para definir educação, é preciso, pois considerar os sistemas educativos que existem, ou que tenham existido, tomá-los e aprender deles os conceitos comuns, e que os adultos devem interagir sobre as gerações de crianças, adolescentes e indivíduos jovens.
4) De acordo com Durkheim, que fatos levam cada sociedade a fazer do homem certo ideal, tanto do ponto de vista intelectual quanto físico e moral?
No decurso da história , constitui-se todo um conjunto de idéias acerca da natureza humana, sobre a importância respectiva de nossas diversas faculdades, sobre o direito e sobre o dever, sobre a sociedade o indivíduo, o progresso, a ciência, a arte etc... idéias essas que são a base do espírito nacional; toda e qualquer educação a do rico a do pobre, a que conduz a carreiras liberais, como a que prepara para as funções industriais, tem por objeto fixar idéias na consciência dos educandos.
5)Segundo o autor, que função "o ideal" a ser realizado têm que suscitar na criança?
Esse ideal, ao mesmo tempo uno e diverso, é que constitui a parte básica da educação. Ele tem por função suscitar na criança:1) um certo número de estados físicos e mentais que a sociedade considera indispensáveis a todos os membros; 2) certos estados físicos e mentais, que o grupo social particular considera igualmente indispensáveis a todos que o formam. Enfim, a sociedade é que define este ideal a ser realizado.
6) A partir da definição"A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram preparadas ainda para a vida social; tem por objetivo suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine" o que conclui Durkheim? Explique.
O autor conclui que a educação consiste numa socialização metódica das novas gerações. Em cada um de nós, já o vimos, pode-se dizer que existem dois seres. Um, constituído de todos os estados membros que se relacionam senão conosco mesmo e com os acontecimentos de nossas vidas pessoais; o outro é um sentimento de idéias, sentimentos e hábitos, que exprimem em nós, não só a personalidade, mas o grupo do qual fazemos parte. Seu conjunto forma o social.
7) Como o autor explica que sociedade e indivíduo são idéias dependentes?
Para ele, o homem não é humano senão porque vive em sociedade. A sociedade é que nos lança fora de nós mesmos, que nos obriga a considerar outros interesses que não são nossos, que nos ensina a dominar as paixões, os instintos, e dar-lhes lei, ensinando-nos o sacrifício, a privação, a subordinação dos nossos fins individuais a outros mais elevados. Todo o sistema de representação que mantém em nós a idéia e o sentimento da lei, da disciplina interna ou externa, é instituído pela sociedade.

02 outubro 2006

HOJE ESTOU FELIZ!!!

( Gilberto Freire)
Eu ouço as vozes, eu vejo as cores, eu sinto os passos de outro Brasil que vem aí, mais tropical, mais fraternal, mais brasileiro.O mapa desse Brasil em vez das cores dos Estados, terá as cores das produções e dos trabalhos.Os homens desse Brasil em vez das cores das três raças te
rão as cores das profissões e regiões.As mulheres do Brasil em vez das cores boreais terão as cores variamente tropicais.Todo brasileiro poderá dizer: é assim que eu quero o Brasil,todo brasileiro e não apenas o bacharel ou o doutoro preto, o pardo, o roxo e não apenas o branco e o semibranco.Qualquer brasileiro poderá governar esse
Brasil lenhador,lavrador,pescador,vaqueiro,marinheiro,funileiro,carpinteiro,contanto que seja digno do governo do Brasil que tenha olhos para ver pelo Brasil,ouvidos para ouvir pelo Brasil coragem de morrer pelo Brasilânimo de viver pelo Brasil ,mãos para agir pelo Brasil ,mãos de escultor que saibam lidar com o barro forte e novo dos Brasis, mãos de engenheiro que lidem com ingresias e tratores europeus e norte-americanos a serviço do Brasil, mãos sem anéis (que os anéis não deixam o homem criar nem trabalhar), mãos livres, mãos criadoras, mãos fraternais de todas as cores, mãos desiguais que trabalham por um Brasil sem Azeredos,sem Irineus, sem Maurícios de Lacerda.Sem mãos de jogadores, nem de especuladores nem de mistificadores. Mãos todas de trabalhadores,pretas, brancas, pardas, roxas, morenas,de artistas , de escritores, de operários, de lavradores, de pastores, de mães criando filhos, de pais ensinando meninos, de padres benzendo afilhados, de mestres guiando aprendizes, ,de irmãos ajudando irmãos mais moços, de lavadeiras lavando, de pedreiros edificando, de doutores curando, de cozinheiras cozinhando, de vaqueiros tirando leite de vacas chamadas comadres dos homens. Mãos brasileiras, brancas, morenas, pretas, pardas, roxastropicais, sindicais, fraternais.Eu ouço as vozes, eu vejo as cores, eu sinto os passos desse Brasil que vem aí.

28 setembro 2006

Eu e o Barqueiro

Após ler o texto de Saramago "A ilha Desconhecida", deparei-me conflitantemente comigo mesma, ou seja, que papel tenho dentro da sociedade em que vivo? Na minha família? Na minha profissaõ? Na minha missão enquanto educadora? Será que o que estou procurando é tão evidente como acho que é, ou é algo totalmente desconhecido para mim? Sempre fui uma pessoa corajosa, ousada, forte, sem qualquer tipo de medo e totalmnte desprovida de preconceitos. Aos doze anos, tinha claro que seria professora, com o coração e a cabeça cheios de idéias , utopias e espectativas, de com minha profissão salvar o mundo e tirálo das podridões existentes. Hoje, com quase dezenove anos de profissão, finalmente consegui parar e refletir: é realmente isso que espero de minha profissão, de minha família, enfim, dessa "sociedade" em que vivo, me me parece uma sociedade totalmente desnorteada, em que nem ela mesmo sabe por que está aqui, que é totalmente desprovida de qualque utopia e desejos, que simplesmente sobrevive por sobreviver. Durante treze anos trabalhei em um Colégio Estadual que é o sonho de qualquer professor, apesar de estar dentro de uma comunidade muito carente"o Mutirão", vivi alí, os melhores anos de minha carreira, parece que apesar de ser naquele local, não existia problema algum, em relação a nada, tudo era quase perfeito. Após ter-me afastado, pois fui cedida para trabalhar dentro da Adminstração da Prefeitura, finalmente em 2005, retornei para a sala de aula, morrendo de vontade trabalhar no que realmente sabia fazer, dar aulas. Só que a realidade foi completamente diferente do que esperava, fui enviada para uma escola mais próxima de minha residencia, pois durante esse período havia me mudado, foi a partir dessa escolha que fiz, porque poderia ter continuado onde sempre estive, no Colégio dos sonhos, que o meu ideal como professora caiu por terra( sou muito chorona, e adivinhem o que estou fazendo agora, ao recordar-me de tudo isso). A Escola para qual fui designada é muito conhecida por todos,mas não era nada conhecida por mim, apesar de ter lá estudado quando criança, pois minha mãe lecionava lá e para ficar mais perto me levou junto( desculpem, estou novamente divagando, os colegas que me conhecem sabem que às vezes saio da casinha). Bom, Assumi uma turma de 2º série de crianças com muitas dificuldades de aprendizagem, altistas, com problemas de visão, sem referência alguma de valores, vítimas de violência,enfim, àquela crianças que são dadas para quem chega novo nas escolas, `aquelas que os professores dizem que não as querem nem pagando, mas aceitei esse desafio (obs: estavam na 2º série e não escreviam nem os nomes, pois foram jogados lá como se fossem sacos de lixo). Já estou chorando novamente! Como não tinha a quem recorrer, lembrei-me de uma colega que trabalhou comigo durante alguns ano, Kátia Banhert, pessoa totalmente dedicada e realmente preocupada com essa exclusão, refleti muito, tive medo, tive vontade sair e não voltar mais, tentei então reviver alguns momentos que passei ao lado dessa amiga e colega, então resolvi assumir o meu papel de EDUCADORA, e não mais, ser simplesmente professora( um dia espero poder contar isso à Kátia, que hoje dirige uma escola no Rio, tenho certeza que se sentirá orgulhosa de mesmo estando longe ter me ajudado). Então, propús à direção da escola que alfabetizaria aquela turma, pois na realidade não tinha escolha, ou eu os assumia ou iriam passar o resto de sua vidas alí, sentados esperando a vida passar, mas que ela também assumiria o compromisso de me proporcionar que continuasse com eles na série seguinte, mas não pensem que foi fácil, muitos leões e tigres tive que enfrentar e matar para conseguir o que queria , desbravar essa ilha desonhecida, como diria o barqueiro. Hoje, minhas crianças estão na 3º série, continuam com algumas dificuldaes, mas muito menores das que tinham anteriormente. percebi que sozinha, dentro de uma sala sem qualquer tipo de recurso ou amparo de pessoa alguma da escola não conseguiria, então fui atrás das famílias, fazê-los entender que a responsabildae de seus filhos eram suas, que os valores deveriam ser dados por eles, bem como dignidade, respeito e principalmente amor e atenção, e que eu como educadora que agora era, tinha como função resgatar o desejo dessas crianças de fazerem parte dessa sociedade, e aprenderem a viver nela, como iguais e não como pesoas diferentes das outras. Infelizmente, falhei com alguns, poucos, mas falhei. Porém, os que consegui resgatar valeram à pena. Hoje, são crianças independentes, com auto-estima, que sabem que são cidadãos e que sabem que tem deveres e direitos como qualquer outro ser humano, que tem direito de falarem e serem ouvidos, que tem direito de terem uma educação igual a todos e que devem considerar-se iguais e que fazem parte desse mundo,e principalmente, quando sentirem-se excluídos têem a obrigação de reclamarem e de exigirem sua igualdade.
Com o Barqueiro, descobri quem sou, uma educadora, que está sujeita a acertar e errar como qualquer outro ser humano. Acho que a partir desse momento tornei-me uma mãe melhor, uma esposa melhor, uma filha melhor e principalmente um ser humano melhor.
Agora sei porque escolhi se educadora, para plantar semenes que de alguma forma darão grandes frutos. Hojetenho coragem de enfrentar qualquer desafio, tenho voz para reinvindicar, e, principalmente, de mover mundos e fundos para alcaçãr meus objetivos. Assim como posso dialogar, posso brigar e exigir os meus direitos e os direitos de meus alunos, e ninguém pode me tirar o dirito de pensar e de sonhar com um mundo melhor para todos nós.
Como o Barqueiro diz, tudo o que achamos que conhecemos, no fundo nos é desconhecido, e que pode torna-se algo de extrema utilidade para nós.
Agora,acho que sou feliz"
Durante alguns anos iniciei alguns cursos universitário, os quais parei por medo do desconhecido. E hoje, também estou me deparando com o deconhecido(EAD), mas esse desconhecido está me fascinandomais que tudo.Já sei o qu esou e o que quero ser. Quero ser a melhor educadora que puder.
Graças ao EAD, estou transpondo todos os meus medos e espero sinceramente poder mudar cada dia mais o meu comportamento e a minha visão em relação ao o que é ser educador.
Acho que encontrei a minha ilha desconhecida, e quero explorá-la ao máximo.
Ana Cláudia Silveira Del Monego - Polo Alvorada

27 setembro 2006

As coisas que realmente valem a pena.

Não importa como ela é, família e sempre família!

“Tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente!”.
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades,
e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas,
como um corpo ressequido que se estira num banho tépido;
Sentia um acréscimo de estima por si mesma.
E parecia-lhe que entrava enfim
numa existência superiormente interessante
onde cada hora tinha o seu encanto diferente.
Cada passo conduzia a um êxtase,
e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!

Arnaldo Antunes

26 setembro 2006

pead atividades

è para fazer todas estas leituras esta semana? Será que vou conseguir?
Ana Cláudia

24 agosto 2006

kaká por mim


Sou uma pessoa bem legal, porém minhas amigas acham que não bato bem das bielas, mas não é verdade. Sou uma pessoa extremamente centrada, extrovertida, amigável, no entanto se pisarem nos meus calos, saiam de perto, pois desço das tamancas e rodo a baiana.
Tenho um filho maravilhoso com seis anos de idade, o João Guilherme, que é a razão do meu viver e do meu enlouquecer também. Sou muito apaixonada por minha família, por meus pais e meu marido Elias.
Um milhão de beijocas e espero que entrem muito em contato comigo. Não vão se arrepender.