15 novembro 2009


ARQUITETURA PEDAGÓGICA
A atividade de Seminário Integrador VII, tem me causado uma certa ansiedade. Enquanto me preocupo com a função de poder criar algo que realmete dê certo na questão prática, parece que as coisas não funcionam como deveriam. Estou preocupada com o rumo que esta questão está tomando, muito mais em relação ao que o grupo pensa do que na própria aplicação da atividade. Não sei se estamos conseguindo chegar a um denominador comum em relação à isto. Acho que com a função de termos orientações diferenciadas em relação à mesma, hora devemos aplicar, hora não precisamos mais. Mas como podemos saber da funcionalidade de algo se não aplicarmos? Eu, particularmente, penso que sim, pois temos a faca e o queijo na mão para isto. No entanto, entra a função do grupo. Nunca conseguimos ter a mesma opinião, sempre há divergências.

08 novembro 2009



DESMONTE DO PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO ESTADUAL

Recebi esta carta de uma companheira do Cpers e decidi compartilhar com os demais colegas, para que, juntos, possamos lutar contra o desmonte do nosso Plano de Carreira:

"Estamos numa guerra. Precisamos usar nossas armas. Fazer esta divulgação e dialogar com quem for possível, principalmente com aqueles que têm o poder de decisão, que são os "digníssimos deputados", é urgente e necessário. Peço a tua colabração. Entra nesta luta com garra, coragem e força. O projeto de desmonte de nosso Plano de Carreira não pode passar na Assembleia Legislativa. Queremos o PISO, como PISO e não TETO como propõe a Governadora. Queremos salário e não prêmio. Somos profissionais e não competidores para sermos agraciados com prêmios.
Vamos à luta!"
Um abraço
Denise



NÃO SE DEIXE ENGANAR!
Outro dia, folheando a revista Veja num consultório médico, li uma reportagem bastante interessante que mostrava, com estatísticas, que as crianças de origem asiática, que vivem no Brasil, apresentam um desempenho escolar superior ao dos estudantes brasileiros.
O texto explicava que, nas classes onde elas são maioria, o silêncio e a atenção são uma constante. Ouve-se claramente a voz do professor explicando a matéria.
Dizia também que essas crianças dedicam nove horas diárias ao estudo (cinco na escola e quatro em casa) enquanto que as nossas, apenas cinco (as da escola)
Quando chegam em casa, essas crianças pegam seus cadernos, livros e estudam . Fazem os deveres de casa que o professor passa, lêem, treinam equações matemáticas etc.
Enquanto os brasileirinhos, em sua maioria, vagueiam pelas ruas empinando pipa ou jogando bola
Com isso, os asiáticos do nosso país estão conseguindo os melhores postos de trabalho (que são justamente aqueles que exigem maior qualificação e preparo)
Em empresas com ótima remuneração,assistência médico-hospitalar e condições de ascensão profissional
E tudo isso me fez lembrar de uma menina brasileira que morava no Japão e veio visitar os parentes que ficaram aqui. A tia dela era Orientadora na escola onde lecionávamos.
Certo dia estávamos em nossas classes, tentando dar aula e explicar a matéria para os alunos que, como sempre, só conversavam e brincavam de costas para a lousa...
enquanto isso, a tia , nossa orientadora, vagava com a garota pelos corredores da escola, procurando uma classe mais calma, onde a sobrinha pudesse ficar resolvendo as questões de uma provinha de terceira série que ela (tia) havia preparado, para verificar o aproveitamento e a adaptação da menina na escola japonesa.
Mas a menina ficou aterrorizada com a gritaria dos nossos alunos e preferiu resolver a prova na Biblioteca, alegando que não conseguiria concentrar-se com aquela bagunça ...
Perguntamos então o que acontecia, na escola dela, com os alunos que só queriam brincar, não estudavam e não respeitavam o professor em sala de aula
Ela disse que eles eram castigados
Perguntamos então qual era o tal castigo. E sabem o que ela respondeu????
Que não sabia, porque na classe dela nunca havia visto um aluno conversar durante as explicações ou desrespeitar seu professor....
Perceberam a diferença?
Nas escolas públicas de São Paulo, as salas de aula são superlotadas, com até 45 alunos por classe . Para esse auditório, o professor tem que ensinar: -o conteúdo das disciplinas (Matemática, Português História, Geografia, Ciências) + cidadania+ valores + educação sexual + higiene +saúde + ética + pluralidade cultural. Deverá também funcionar como psicólogo, assistente social, orientador educacional e orientador pedagógico, desempenhando também todos os deveres familiares que a sociedade resolver transferir para a escola.
Nossos alunos dizem que as aulas são chatas e alegam que não gostam de ler que ler não é divertido.... que jogar bola e empinar pipa é melhor... E todos logo gritam em coro: - Culpa dos professores que não dão uma aula divertida e atraente para as crianças
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo surge em cena alegando que o aluno que temos é assim mesmo e que os professores precisam aprender a ensinar... Rotula o magistério oficial como “professores nota zero”
O que eles querem esconder é que temos em classe crianças ( filhos de eleitores) que recebem o livro didático, cadernos e até mochilas mas “esquecem” em casa para ficar brincando durante a aula... Crianças que não fazem lição de casa, não estudam e nem sequer prestam atenção as explicações do professor em classe.
Para agradar os pais eleitores, a Secretaria da Educação encaminha os professores para cursos de “ capacitação ”, alegando que eles não têm mais capacidade para ensinar. Contratam firmas para dar esses cursos que segundo eles, tem o poder de transformar “profissionais despreparados” em professores criativos, prontos para dar uma aula eficaz, envolvente, estimulante e, ao mesmo tempo, divertida , capaz de fazer com que os alunos gostem mais da escola do que das partidas de futebol, mais de leitura do que dos jogos no computador....
É claro que esse discurso de responsabilizar o professor e varrer a sujeira pra baixo do tapete não vai levar a Educação a lugar nenhum. Mas serve perfeitamente para justificar, junto a opinião pública, os baixos salários pagos aos profissionais do estado que mais arrecada impostos no país.
Imagine que você está doente, vai ao médico e ele prescreve determinado remédio Você não toma o medicamento, não faz a sua parte e culpa o médico por não melhorar,.. Assim acontece nas escolas públicas paulistas: o professor ensina e os alunos não prestam atenção, não estudam, não fazem os deveres de casa , como nossos amiguinhos asiáticos Daí vem o governo e culpa o professor pelo mau desempenho dos “estudantes”
Para justificar mais uma vez a falta de reajustes e os baixos salários em SP o governo implantou um sistema de avaliação
Os professores recebem um bônus por produtividade, uma vez por ano, se os alunos estudarem se os alunos não faltarem; se os alunos não se evadirem; se os alunos ... E, como o aluno não quer saber de nada, estamos sem reajustes desde que o PSDB começou a governar (uns11 anos) .
Daí vemos o governador na TV dizendo que pagou seis mil reais de bônus aos professores. Só que se isso fosse averiguado direitinho, a verdade seria descoberta. Para se ter uma idéia, tem escolas onde nenhum professor recebeu bonificação porque...
houve evasão, porque o aproveitamento dos alunos não se alterou E assim por diante!
Sem contar que, nesse sistema de bonificação por produtividade, os aposentados, por não terem mais alunos , são castigados e estão sem reajuste há anos (desde que o governo de SP passou a avaliar professores pelo desempenho dos alunos ...)
Ninguém quer sugerir aos eleitores a receitinha das crianças asiáticas:
- fazer a lição de casa.
estudar,
- empenhar-se,
- dedicar-se.
Enfim, fazer sua parte!
A verdade é que o educador deixou de ser modelo para os jovens: ganhamos mal, nos vestimos mal e somos alvo constante da crítica social . Hoje, modelo para os jovens, são os milionários jogadores de futebol, pagodeiros e outros mais que prefiro nem relacionar aqui...
Vamos combinar, não dá para falar em Educação de Qualidade enquanto o profissional da educação for sistematicamente desvalorizado , tratado pelo governo, pelas famílias e pela mídia em geral como um inimigo público, um vagabundo etc. Nessas condições , que aluno vai querer ouvir o que uma pessoa assim tem a dizer?
Pedimos a todos que repassem esta mensagem para sua lista de contatos. Não temos voz na mídia e precisamos da internet para que a população saiba o que acontece nas escolas de SP.
Maristela Ferreira, 2 months ago

05 novembro 2009


PAULO FREIRE E FREI BETTO




Para Paulo Freire e Frei Betto, a escola deve estar baseada na política da dialogicidade, participação, troca de saberes e criticidade, onde seu principal papel é o de levar o educando a ter uma visão crítica do mundo, para que não venha mais a servir de massa de manobra para os interesses dos grandes opressores. Baseados nessa visão defendem o Tema Gerador como grande aliado, pois dele surge o intuito de investigação do próprio educando, ou seja, a partir de seus interesses e curiosidades busca o que quer e o que tem necessidade de aprender. Com esse processo o aluno deixa de ser um mero receptor de conteúdos e passa a ser o agente do processo ensino-aprendizagem, surgindo assim, uma educação diferente das que são praticadas ( ainda hoje) em boa parte das escolas, a educação bancária. O Tema Gerador tem como principal aliado o conhecimento prévio que o educando tem, ou seja, a bagagem cultural que adquiriu ao longo dos tempos, levando também em consideração o ambiente social em que ele (educando) está inserido. Com isso a busca de soluções para problemas bem presentes, é sempre levada em consideração. Outro grande aliado do tema gerador é a conscientização do educando sobre o seu papel dentro da sociedade, como pessoa capaz de agir e interagir, questionar, se indignar com as injustiças e lutar por seus direitos, ou seja, capaz de tornar-se um cidadão consciente de seus direitos e obrigações como tal.
O que antes era apenas uma utopia, hoje está mais perto de tornar-se realidade, pois com o passar dos anos, parece que os educadores estão tomando consciência do seu papel, não mais como simples transmissores dos conhecimentos estabelecidos previamente, mas que são responsáveis no papel de interlocutores do processo ensino – aprendizagem. Quem sabe, futuramente, não possamos ter escolas realmente voltadas para uma educação totalmente libertadora, capaz de entender que os educandos são capazes de adquirir seus próprios conhecimentos, conceitos e saberes?

03 novembro 2009

Sem Problemas.

Oi Ana, entrei como me pedistes e postei essa mensagem.Não vi problema nenhum. Quando entrei, cliquei em nova postagem e fui para o escrever.
Um abraço
Bea