29 novembro 2006

ECS Atividade 9 / GRUPO A

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia a Distância Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Disciplina: Escola, Cultura e Sociedade - Pólo de Alvorada
Profª: Vera Corazza
Atividade: ECS- atividade 9 versão final
Leitura da semana: Marx e Engels (Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983).
Grupo: A – Sistema de ensino e divisão do trabalho (pág.15 a 26)

Alunas:
Adriana Fraga Soares
Aline Bittencourt da Silva
Alexandra Stell Machado
Ana Cláudia Silveira Del Monego
Leonor Guszman Moraes
Lidiane Dias Tubino
Ligia Maria Bastos Steilein
Sandra Bartikoski da Rocha
Solange Molina Sentinger
Sueli Fonseca dos Santos

EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E TRABALHO
Marx e Engels


Introdução:
Para iniciarmos nossa caminhada falando sobre Marx e Engels é necessário que coloquemos alguns pontos a respeito desses dois pensadores. Embora tenham tido uma vivência literária e política, nunca escreveram juntos qualquer obra que tratasse sobre ensino e educação. Esses temas aparecem separadamente, mesmo assim não se pode levantar qualquer referimento a um sistema pedagógico e educativo elaborado e completo. Cabe também salientar que nenhum nem outro eram políticos pragmáticos realistas. [2]

Suas afirmações sobre educação nos servem como norte para analisarmos as situações críticas sobre o capitalismo, sistema esse que serve de marco muito distinto, dando uma visão contrária á uma sociedade sem classes, na qual todos os cidadãos são iguais. A falta de atenção às necessidades da educação nos primeiros anos do capitalismo e que, infelizmente, se arrastam até hoje, unida as condições de trabalho da população operária, no trabalho infantil e feminino. Ainda hoje, acredita-se que a única forma de transformar a sociedade é através da educação. Somente a educação pode libertar o indivíduo da opressão e, assim desenvolver a razão.

A divisão do trabalho substancial ao processo de implantação do modelo capitalista, é o eixo sobre o qual articulam-se as colocações de Marx e Engels, em torno do tema da educação e ensino, discutindo a divisão do trabalho manufatureiro ou industrial.
Além dos temas por eles anteriormente, também está em decadência do ensino estatal.

Educação e Ensino (Marx e Engels)
As relações entre diferentes nações dependem do estágio de desenvolvimento das forças produtivas, da divisão do trabalho e das relações internas de cada uma delas, ou seja, princípio universalmente reconhecido, portanto a divisão do trabalho obriga em primeiro lugar a separação entre o trabalho industrial e comercial e o trabalho agrícola, que traz em conseqüência, entre a cidade e o campo e a oposição dos seus interesses e, devido a isso se assiste ao desenvolvimento de diversas subdivisões entre indivíduos que operam em trabalhos determinados.

Sistema de Ensino e Divisão do Trabalho
[1] A divisão do trabalho só passar a existir efetivamente a partir do momento em que se opera uma divisão entre trabalho serial e intelectual. Igualmente, a partir deste instante a divisão do trabalho se encontra em condições de emancipar do mundo e de passar, é formação de teoria “pura”, da teologia, da filosofia da moral, etc. Isso acontece quando as forças das relações sociais entram em conflito com as forças produtivas existentes. Sendo assim, cabe ao estado moral e a consciência, ter uma prontidão em relação às contradições entre os pontos apresentados, é através da divisão do trabalho que se vê, efetivamente, a atividade intelectual e material. Com a divisão do trabalho, se desenvolvem todas essas contradições na família e sobre a divisão da sociedade em famílias isoladas, ocasionando assim, a distribuição do trabalho e seus produtos de forma desigual, iniciando-se a partir daí a propriedade, que tem como princípio à mulher e os filhos propriedades do homem. Com certeza, essa escravatura familiar é apenas o inicio da primeira propriedade, de resto, a divisão do trabalho e propriedade privada são expressões idênticas, na primeira, temos a atividade propriamente dita e na segunda o produto desta atividade.
[2] A divisão do trabalho trabalha com interesses diferentes: os interesses dos indivíduos ou da família singular e o interesse coletivo dos indivíduos que se relacionam entre si, não existem apenas universalmente, mas existem da dependência recíproca dos indivíduos entre os quais é partilhado o trabalho. Sendo assim, conclui-se que desde que os homens vivem em sociedade natural é verificada a diferença entre interesse particular e interesse comum, ou seja, quando a atividade é dividida de forma natural e não mais voluntariamente, a ação do homem transforma-se para ele em um poder estranho que o opõe e subjuga, portanto, ele é dominado pela ação e não mais o contrário. O efeito dessa ação impõe ao homem uma esfera de atividade exclusiva, da qual não pode mais sair, começa aí, a imposição de suas profissões, que passam a ser o meio de sua subsistência; A sociedade comunista apresenta uma forma diferente de aperfeiçoamento, podendo o indivíduo aperfeiçoar-se no campo que melhor lhe aprouver, não sendo obrigado, assim, a ter uma única atividade, é a sociedade que regula a produção geral e lhe possibilita que cada dia possa fazer uma atividade diferente, sem ter que fazer exclusivamente aquilo que lhe foi imposto.
[3] O poder social, ou a força produtiva, que dá vida à cooperação dos indivíduos, a qual é condicionada à divisão do trabalho, não se apresenta conforme diz o nome , pois essa cooperação, não é voluntária e natural, mas como um poder estranho , situado dentro do próprio indivíduo, e qual ele não tem poder sobre ela e nem sabe porque se apresenta e, que apresenta muitos estágios de desenvolvimento, sendo ela que dirige o lado para o qual a humanidade deve direciona-se. Essa alienação, só pode ser interrompida se for transformada num poder insuportável, onde o indivíduo de rebelará contra ela, por ser contrário a propriedade privada, e que se encontre contrário ao mundo de riqueza e de cultura sem existência real. Porém, o desenvolvimento das forças produtivas, traz uma condição prática previamente que apenas levará o homem à pobreza e a penúria, que o fará retomar a condição anterior. Somente através do desenvolvimento universal das forças produtivas que será possível estabelecer um intercâmbio universal entre os indivíduos, sendo assim poderá surgir mundialmente o fenômeno da massa privada de propriedade, tornando cada país concorrente universal, fazendo com que cada homem viva definitivamente a história mundial, em vez de ficarem vivendo exclusivamente uma esfera local.
[4] A força do trabalho é, portanto, a atividade que dá vida ao operário. Essa forma com que o operário mantém sua subsistência, vendendo seu trabalho a um terceiro é unicamente o que lhe permite viver. Trabalha para viver, para ele próprio, portanto, o trabalho lhe é um sacrifício, não um prazer, tornando assim, o produto de sua atividade uma mercadoria, pois o que produz não é para ele próprio. A única coisa que produz para si é o salário para sobreviver. Ele sobrevive, não vive, para ele a vida começa quando interrompe sua atividade, quando vai para casa descansar. Sabe-se, que nem sempre o trabalho foi assalariado, nem sempre foi uma mercadoria. O escravo por exemplo, não vendia sua força de trabalho, mas era vendido com sua força de trabalho, ele era a mercadoria. O escravo trabalhava, produzia e quem lucrava com seu trabalho era o dono, não ele. Analisando as colocações feitas, pode-se dizer que a mão de obra livre, vende a si próprio, por pedaços, aos grandes exploradores da terra, da fábrica, enfim, aos capitalistas, doando muitas horas de deu dia para suas fábricas, lavouras... O operário livre não pertence na realidade a um único dono, mas ao dono que puder pagar mais por seu trabalho, que de certa forma é escravo. É escravo, porque se torna uma marionete na mão do capitalista, que quando acha que ele não serve mais, o manda embora sem o menor pudor. Mas infelizmente ele faz parte, como escravo, dessa estrutura capitalista e burguesa.
[5] Assim como na cooperação, na manufatura, a coletividade de trabalhadores é uma forma de existência do capital, uma força produtiva que vem da combinação dos trabalhadores. Porém, enquanto a força produtiva deixava intacto o modo de trabalho individual, a manufatura transforma o trabalhador, mutilando-o, tornando-o um simples objeto da oficina do capitalista. Os pensamentos intelectuais e espirituais do operário não são considerados.
[6] Enquanto o trabalho cooperativo não mexe na estrutura do indivíduo, a manufatura apodera-se de sua força individual, tornando-o um indivíduo simplesmente instintivo, produtivo. O trabalhador da manufatura, incapacitado, só consegue produzir sua atividade para o capitalista. Na verdade, embora inconscientemente, ele é marcado com o nome de seu proprietário, seu dono, o capitalista.
[7] Na manufatura, acontece o empobrecimento do trabalhador e o enriquecimento do capitalista, por isso a manufatura prospera mais que o operário, tornando-o incapaz de exercitar-se intelectualmente, passa a ser uma criatura estúpida, ignorante, sendo reduzido ao pobre que trabalha, ou seja, a grande massa popular.
Tomando isso como base A. Smith, propõe o ensino popular como a única forma de tornar o trabalhador um indivíduo pensante, capaz de transformar sua realidade. No entanto, G. Garnier, contrapõe dizendo que a instrução popular contraria as leis da divisão do trabalho, e adotá-la, seria mudar todo o sistema social. Valeria a pena? Manteria-se a divisão do trabalho? Para Marx, dividir o homem é executá-lo, assassiná-lo...sendo assim, a subdivisão do trabalho é o assassinato de um povo.
[8] A manufatura não exige esforço mental do trabalhador, somente físico, tratando-se de algo que causa muito aborrecimento, passando ele também a ser uma simples máquina, que não pode parar nunca de vigiar a máquina. Se não se derem por conta disso, serão facilmente engolidos pelo emburrecimento, restando-lhes somente esperar pelo seu fim. Mesmo assim, os operários perceberam isso, e, não só desenvolveram sua inteligência como aguçaram o sentimento de revolta e liberdade em relação a todo esse bitolamento. O sentimento de revolta e liberdade é o único sentimento que pode fazer com que o indivíduo saia da situação em que se encontra.
A Rússia, tinha vantagem em ralação as grandes potências, pois apresentava duas instituições fortes para seus habitantes, o serviço militar obrigatório e a instrução elementar para todos. Mesmo que tivesse dificuldades em mantê-las, no papel, ao menos, existia, pois assim poderia ser apresentada a países que tivessem o mesmo tipo de população. Alguns capitalistas queixavam-se inclusive, que não podiam mais nem se aproveitar de operários que fossem mais desprovidos de conhecimentos escolares, e que os mesmos eram mais desenvolvidos intelectualmente.

Conclusão:
A divisão do trabalho em uma nação obriga em primeiro lugar a separação entre o trabalho industrial e comercial, e o trabalho agrícola; e, como conseqüência, a separação entre a cidade e o campo e a oposição de seus interesses.
Cada novo estágio na divisão do trabalho determina, igualmente, as relações entre os indivíduos no que toca a matéria, aos instrumentos e ao produto do trabalho.
Não se pode imaginar melhor método de embrutecimento do homem que o trabalho na fábrica, e se apesar de tudo, o operário não só salvou sua inteligência, também salvou a sua revolta contra a burguesia, essa revolta é o único sentimento que o trabalho lhe permite.
Como os pensadores citados, pensamos que já melhorou muito, mas ainda existe essa dominação da burguesia sobre a classe operária e, o único jeito de mudar a situação, ainda é através da educação popular, que poderá transformar o homem em cidadão pensante e senhor de seu destino.

Sendo assim, perguntamos:

  1. Que influência exercemos, nós educadores, sobre nossos alunos, levando em consideração a realidade em que vivem?
  2. Em sala de aula, sabemos valorizar os saberes que nossos alunos trazem de casa, ou simplesmente nem os consideramos, fazendo com que sejam apenas mais uns objetos presentes na sala?
  3. A condição humana que nosso aluno traz para sala de aula, faz com que ele tenha condições de desenvolver-se igualitariamente?
  4. A escola pública, tem condições de formar cidadãos pensantes e senhores de seus destinos?
  5. Será que o governo, realmente tem interesse em formar cidadãos pensantes e transformadores?
  6. O que aconteceria em nosso país, se toda sua população fosse realmente escolarizada e autônoma em relação a seus pensamentos?

26 novembro 2006

SATISFAÇÃO, FELICIDADE E MUITO AMOR

Esta foi uma semana de muita satisfação, felicidade e amor.
Iniciando pela vitória expressiva de meu diretor, Paulo, com a reeleição na EMEF. Gentil Machado de Godoy, depois o
resultado da escola de meu filho, que foi aprovado para a
segunda série e, por fim, o resultado tão esperado das pendências do semestre,
do qual não faço parte, graças a Deus , aos meus colegas, tutores e professores que me ajudaram muito durante o
semestre e, com certeza,continuarão a me ajudar até o término dele e
pelo próximos anos. Agora, é só esperar o que vem pela frente.
Hoje estou descansando no sítio de meus pais, com o João Guilherme,
meu marido e,um bom livro... deitada na rede, curtindo essa
chuvinha maravilhosa, botando a conversa em dia e tomando um bom
chimarrão.
Essa postagem faço em homenagem ao meu escritor,
ator, filho e grande AMOR , João Guilherme,
que está apenas dando o primeiro passo rumo a vida espetacular que
Deus lhe reservou.
PARABÉNS, MEU FILHO!!!

20 novembro 2006

ECS atividade 9/ GRUPO A

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia a Distância Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Disciplina: Escola, Cultura e Sociedade - Pólo de Alvorada
Profª: Vera Corazza
Atividade: ECS- atividade 9 versão inicial.
Leitura da semana: Marx e Engels (Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983).
Grupo: A – Sistema de ensino e divisão do trabalho (pág.15 a 26)

Alunas:
Adriana Fraga Soares
Aline Bittencourt da Silva
Alexandra Stell Machado
Ana Cláudia Silveira Del Monego
Leonor Guszman Moraes
Lidiane Dias Tubino
Ligia Maria Bastos Steilein
Sandra Bartikoski da Rocha
Solange Molina Sentinger
Sueli Fonseca dos Santos



PRIMEIRA APRESENTAÇÃO PARA DISCUSSÃO

Para iniciarmos nossa caminhada falando sobre Marx e Engels é necessário que coloquemos alguns pontos sobre eles. Embora tenha tido uma vivência literária e política, nunca escreveram junta qualquer obra que tratasse sobre ensino e educação. Esses temas aparecem separadamente, mesmo assim não se pode levantar qualquer menção a um sistema pedagógico e educativo elaborado e completo. Cabe também salientar que nenhum nem outro políticos pragmáticos realistas.Suas afirmações sobre educação nos servem como norte para analisarmos as situações críticas sobre o capitalismo, sistema esse que serve de marco muito distinto, dando uma visão contrária á uma sociedade sem classes, na qual todos os cidadãos sejam iguais. A falta de atenção ás necessidades da educação nos primeiros anos do capitalismo e que infelizmente se arrastam até hoje, unida as condições de trabalho da população operária, no trabalho infantil e feminino. Ainda hoje, acredita-se que a única e transformar a sociedade são através da educação. Somente a educação pode libertar o indivíduo da opressão e assim desenvolver a razão.
A divisão do trabalho substancial ao processo de implantação do modelo capitalista é o eixo sobre o qual articulam-se as colocações de Marx e Engels, em torno do tema da educação e ensino, discutindo a divisão do trabalho manufatureiro ou industrial.
Além dos temas por eles anteriormente também está em decadência o ensino estatal.As relações entre diferentes nações dependem do estágio de desenvolvimento das forças produtivas, da divisão do trabalho e das relações internas de cada uma delas, ou seja, princípio universalmente reconhecido, portanto a divisão do trabalho obriga em primeiro lugar a separação entre o trabalho industrial e comercial e o trabalho agrícola, traz em conseqüência, entre a cidade e o campo e a oposição dos seus interesses e, devido a isso se assiste ao desenvolvimento de diversas subdivisões entre indivíduos que operam em trabalhos determinados.
A divisão do trabalho só surge efetivamente a partir do momento em que se opera uma divisão entre trabalho serial e intelectual, igualmente, a partir deste instante ela se encontra em condições de emancipar do mundo e de passar é formação de teoria? Pura, da teologia, da filosofia da moral, etc. Isso acontece quando as forças das relações sociais entram em conflito com as forças produtivas existentes. Sendo assim, cabe ao estado moral e a consciência ter uma prontidão em relação às contradições entre os pontos apresentados, é através da divisão do trabalho que se vê, efetivamente, a atividade intelectual e material. Com a divisão do trabalho, que desenvolve todas essas contradições que estabelecem a divisão do trabalho na família e sobre a divisão da sociedade em famílias isoladas, ocasionando assim a distribuição do trabalho e seus produtos de forma desigual, iniciando-se a partir daí a propriedade, que tem como princípio a mulher e os filhos propriedades do homem. Com certeza, essa escravatura familiar é apenas o inicio da primeira propriedade, de resto, a divisão do trabalho e propriedade privada são expressões idênticas, na primeira temos a atividade propriamente dita e na segunda o produto desta atividade.
A divisão do trabalho trabalha com interesses diferentes: os interesses dos indivíduos ou da família singular e o interesse coletivo dos indivíduos que se relacionam entre si, não existem apenas universalmente, mas existem da dependência recíproca dos indivíduos entre os quais é partilhado o trabalho. Sendo assim, conclui-se que desde que os homens vivem em sociedade natural é verificada a diferença entre interesse particular e interesse comum, ou seja, quando a atividade é dividida de forma natural e não mais voluntariamente, a ação do homem transforma-se para ele em um poder estranho que o opõe e subjuga, portanto, ele é dominado pela ação e não mais o contrário. O efeito dessa ação impõe ao homem uma esfera de atividade exclusiva, da qual não pode mais sair, começa aí, a imposição de suas profissões, que passam a ser o meio de sua subsistência; A sociedade comunista apresenta uma forma diferente de aperfeiçoamento, podendo o indivíduo aperfeiçoar-se no campo que melhor lhe aprouver, não sendo obrigado, assim, a ter uma única atividade, é a sociedade que regula a produção geral e lhe possibilita que cada dia possa fazer uma atividade diferente, sem ter que fazer exclusivamente aquilo que lhe foi imposto.O poder social, ou a força produtiva, que dá vida à cooperação dos indivíduos, a qual é condicionada à divisão do trabalho, não se apresenta conforme diz o nome, pois essa cooperação, não é voluntária e natural, mas como um poder estranho, situado dentro do próprio indivíduo, e qual ele não tem poder sobre ela e nem sabe porque se apresenta e, que apresenta muitos estágios de desenvolvimento, sendo ela que dirige o lado para o qual a humanidade deve direciona-se. Essa alienação, só pode ser interrompida se for transformada num poder insuportável, onde o indivíduo de rebelará contra ela, por ser contrário à propriedade privada, e que se encontre contrário ao mundo de riqueza e de cultura sem existência real. Porém, o desenvolvimento das forças produtivas, traz uma condição prática previamente que apenas levará o homem à pobreza e a penúria, que o fará retomar a condição anterior. Somente através do desenvolvimento universal das forças produtivas que será possível estabelecer um intercâmbio universal entre os indivíduos, sendo assim poderá surgir mundialmente o fenômeno da massa privada de propriedade, tornando cada país concorrente universal, fazendo com que cada homem viva definitivamente a história mundial, em vez de ficarem vivendo exclusivamente uma esfera local.
A força do trabalho é, portanto, a atividade vital do operário. Essa forma com que o operário mantém sua subsistência, vendendo seu trabalho a um terceiro é unicamente o que lhe permite viver. Trabalha para viver, para ele próprio, portanto, o trabalho lhe é um sacrifício, não um prazer, tornando assim, o produto de sua atividade uma mercadoria, pois o que produz não é para ele próprio. A única coisa que produz para si é o salário para sobreviver. Ele sobrevive, não vive, para ele a vida começa quando interrompe sua atividade, quando vai para casa, poder descansar. Sabe-se, que nem sempre o trabalho foi assalariado, uma mercadoria. O escravo, por exemplo, não vendia sua força de trabalho, mas era vendido com sua força de trabalho, ele era a mercadoria. O escravo trabalhava, produzia e quem lucrava com seu trabalho era o dono, não ele. Analisando as colocações feitas, pode-se dizer que a mão de obra livre vende a si próprio, por pedaços, aos grandes exploradores da terra, da fábrica, enfim, aos capitalistas, doando muitas horas de deu dia para suas fábricas, lavouras... O operário livre não pertence na realidade a um único dono, mas ao dono que puder pagar mais por seu trabalho, que de certa forma é escravo. È escravo, porque se torna uma marionete na mão do capitalista, que quando acha que ele não serve mais, o manda embora sem o menor pudor. Mas infelizmente ele faz parte, como escravo, dessa estrutura capitalista e burguesa.
Assim como na cooperação, na manufatura, a coletividade de trabalhadores é uma forma de existência do capital, uma força produtiva que vem da combinação dos trabalhadores. Porém, enquanto a força produtiva deixava intacto o modo de trabalho individual, a manufatura transforma o trabalhador, mutilando-o, tornando-o um simples objeto da oficina do capitalista. Os pensamentos intelectuais e espirituais do operário não são considerados.
Enquanto o trabalho cooperativo não mexe na estrutura do indivíduo, a manufatura apodera-se de sua força individual, tornando-o um indivíduo simplesmente instintivo, produtivo. O trabalhador da manufatura, incapacitado, só consegue produzir sua atividade produtiva para o capitalista. Na verdade, embora inconscientemente, ele é marcado com o nome de seu proprietário, seu dono, o capitalista.Na manufatura, acontece o empobrecimento do trabalhador e o enriquecimento do capitalista, por isso a manufatura prospera mais que o operário, tornando-o incapaz de exercitar-se intelectualmente, passa a ser uma criatura estúpida, ignorante, sendo reduzido ao pobre que trabalha, ou seja, a grande massa popular.Tomando isso como base Smith, propõe o ensino popular como a única forma de tornar o trabalhador um indivíduo pensante, capaz de transformar sua realidade. No entanto, G. Garnier contrapõe dizendo que a instrução popular contraria as leis da divisão do trabalho, e adotá-la, seria mudar todo o sistema social. Valeria a pena? Manteria-se a divisão do trabalho? Para Marx, dividir o homem é executá-lo, assassiná-lo...Sendo assim, a subdivisão do trabalho é o assassinato de um povo.A manufatura não exige esforço mental do trabalhador, somente físico, tratando-se de algo que causa muito aborrecimento, passando ele também a ser uma simples máquina, que não pode parar nunca vigiar a máquina. Se não se derem por conta disso, serão facilmente engolidos pelo emburrecimento, restando-lhes somente esperar o seu fim. Mesmo assim, os operários perceberam isso, e, não só desenvolveram sua inteligência como aguçaram o sentimento de revolta e liberdade em relação a todo esse bitolamento. O sentimento de revolta e liberdade é o único sentimento que pode fazer com que o indivíduo saia da situação em que se encontra.
A Rússia tinha vantagem em ralação as grandes potências, pois apresentava duas instituições fortes para seus habitantes, o serviço militar obrigatório e a instrução elementar para todos. Mesmo que tivesse dificuldades em mantê-las, no papel, ao menos, existia, pois assim poderia ser apresentada a países que tivessem o mesmo tipo de população. Alguns capitalistas queixavam-se inclusive, que não podiam mais nem se aproveitar de operários que fossem mais desprovidos de conhecimentos escolares, e que os mesmos eram mais desenvolvidos intelectualmente.
Pensamos que já melhorou muito, mas ainda existe essa dominação da burguesia sobre a classe operária e, o único jeito de mudar a situação, ainda é através da educação popular, que poderá transformar o homem em cidadão pensante e senhor de seu destino.


Sendo assim, perguntamos:

  1. Que influência exercemos, nós educadores, sobre nossos alunos, levando em consideração a realidade em que vivem?
  2. Em sala de aula, sabemos valorizar os saberes que nossos alunos trazem de casa, ou simplesmente nem os consideramos, fazendo com que sejam apenas mais uns objetos presentes na sala?
  3. A condição humana que nosso aluno traz para sala de aula faz com que ele tenha condições de desenvolver-se igualitariamente?
  4. A escola pública tem condições de formar cidadãos pensantes e senhores de seus destinos?
  5. Será que o governo, realmente tem interesse em formar cidadãos pensantes e transformadores?
  6. O que aconteceria em nosso país, se toda sua população fosse realmente escolarizada e autônoma em relação a seus pensamentos?

19 novembro 2006

CONSCIÊNCIA NEGRA
COLEGAS, AMANHÃ, 20 DE NOVEMBRO, COMEMORA-SE O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA. ESSA DATA FOI ESCOLHIDA POR MOVIMENTOS NEGROS EM CONTRAPONTO AO 13 DE MAIO, DIA DA, SUPOSTA, LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS. ACHEI UM SITE MUITO BOM, QUE FALA SOBRE ESSE ASSUNTO E, SOBRE OUTRAS DATAS, GOSTARIA DE COMPARTILHÁ-LO COM VOCÊS. ESPERO QUE SEJA DE MUITO BOM USO PARA TODOS. www.escolavirtual.com.br

15 novembro 2006

SOLIDARIEDADE


NO DIA DE HOJE POSTEI UMA MENSAGEM NO ROODA PEDINDO QUE OS COLEGAS VISITASSEM MEU BLOG. ADOREI O RETORNO QUE OBTIVE, E ESPERO QUE TODOS TENHAM RECEBIDO MINHA MENSAGEM POSTADA À NOITE. SÓ LI COISAS BOAS EM MEU EMAIL E, ESPERO QUE POSSAMOS RECEBER DIARIAMENTE SOMENTE MENSAGENS LINDAS, NOS EMAIL'S, EM CASA, NO TRABALHO, NA RUA, NO BLOG E NA VIDA...E QUE TENHAMOS CONDIÇÕES DE DAR RETORNO ÀS MENSAGENS RECEBIDAS, POIS SOMOS EDUCADORES E SABEMOS QUE COLHEREMOS SOMENTE O QUE PLANTARMOS... E COMO TAL, DEVEMOS PLANTAR A EDUCAÇÃO, O RESPEITO, A HONESTIDADE, A HUMILDADE, A SOLIDARIEDADE, A CIDADANIA, ENFIM...PLANTARMOS.

CIVISMO
Para nós educadores, o que é Civismo? É simplesmente falar a nossos alunos sobre essas datas importantes, ou é passar a eles o espírito cívico e patriótico? Nossas datas comemorativas oficiais, são somente feriados para descansarmos. Será que assim conseguiremos construir o espírito crítico, democrático e a cidadania em nossas crianças? Será que "nós" educadores, sabemos realmente a importância da civilidade? Se, nós não soubermos o que é democracia, cidadania e patriotismo, o que iremos compartilhar com eles? Cabe a nós educadores, pararmos e pensarmos se realmente estamos cumprindo com nosso papel de desafiador, provocador, agente da formação e transformação.
É hora de reavaliarmos o nosso papel...

ECS 9


Ontem, dia 14/11, nosso grupo da ECS 9 encontrou-se no Polo para tratarmos sobre o trabalho, achei bem legal a disposição de todas, em breve estaremos com tudo pronto para compartilharmos com o restante dos colegas.
Olha o nosso gupo aí!

14 novembro 2006

SESINHO


Pessoal, estava lendo a Revista Sesinho, ed. nº 59, do mês de novembro que meu filho trouxe da escola e, gostaria de sugerir à vocês, pois tráz um assunto de muita polêmica, ainda nos dias de hoje, sobre as diferenças entre as pessoas, chama-se Todos Somos Iguais. Tem informações sobre pessoas portadoras de necessidades especiais e como as crianças devem encarar essas diferenças. Está muito legal, vale a pena dar uma olhada.
Também no site do Terra tem um link sobre educação muito interessante, que fala sobre Educação à distância, palestras, artigos e outras informações educacionais. Como estava com muita sede de leitura, também entrei no portal www.revistaeducando.com.br, que trata sobre seminários educacionais.
Já extrapolei por hoje,
Boa noite !
Ana Cláudia

13 novembro 2006

A INFORMAÇÃO DEVE COMEÇAR CEDO



DATA HISTÓRICA

O dia de hoje, 13/11/2006, entrará para a história, porque por 24 horas temos um Presidente Comunista, Aldo Rabello do PCdoB, bem como o furor que a Deputada Federal Manuela causou com sua visita à Capital do país.
Este fato político, deve ser guardado por todos nós, independente de nossa preferência política. Daqui há alguns anos, com certeza teremos esse acontecimento registrado em nossos livros.
Isto é democracia, graças ao nosso povo maravilhoso, temos um país democrático.
Parabéns A TODOS NÓS, e ao nosso "breve presidente comunista".

12 novembro 2006

DEMOROU, MAS SE FORMOU


DEMORO, MAS SE FORMOU...

A formação de nosso grupo foi meio difícil, pois alguns colegas demoraram um pouco para postar sua figura, mas agora já está completo, como sempre, eu estava procurando a oitava pessoa, aí descobri que sou eu mesma...
Agora, é só nos comunicarmos e trocarmos cada vez mais experiências.
Achei muito legal esta forma de integração, pois os grupos são formados com colegas dos mais diversos polos, das mais diferentes realidades.
Só espero que as novas amigas consigam entender algumas limitações que tenho, no mais, vai ser maravilhoso!!!
Minhas companheiras são:
  • Edilaine e Salete Schimidt ( São Léo)
  • Andréa Barcellos e Marta ( Gravataí)
  • Jaquelini ( Três Cachoeiras)
  • Suely e Eu (Alvorada)
  • Lisiane

ATÉ QUE ENFIM, CONSEGUI SALVÁ-LO


ESTAVA HÁ UMA SEMANA COM MEU BLOG TODO ESTRAÇALHADO, EUZINHA O ESTRAÇALHEI, MAS CONSEGUI A AJUDA DE COLEGAS, PROFs, TUTORES E, FINALMENTE CONSEGUI SALVÁ-LO.
COITADINHO, QUASE MORREU, MAS AGORA RESSUSCITOU E ESTÁ NOVINHO EM FOLHA, A TRANSFUSÃO DE MODELO FOI PERFEITA
SÓ TENHO QUE AGRADECER A TODOS OS DOADORES QUE ME AJUDARAM.
MUITO OBRIGADA, E SEREI ETERNAMENTE GRATA POR SALVAREM A VIDA DE MEU BLOG.
BEIJOCAS, MIL!
ANA CLÁUDIA

05 novembro 2006

ECS 7 MARX E ENGELS

UNVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
DISCIPLINA ECS
ATIVIDADE 7
ANA CLÁUDIA DEL MONEGO

KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS
Marx, nasceu na Alemanha, em 05/05/1818. Estudou direito, história e filosofia, tinha como propósito ser professor, do qual desistiu por causa da política reacionária do governo, Marx era um idealista, com conclusões atéias e revolucionárias. Quando transferiu-se para París, conheceu Engels, que era um economista político e revolucionário alemão. Juntos, fundaram o Socialismo Científico, chamado a seguir como Comunismo, essa parceria durou até suas mortes. Seus principais aspectos baseavam-se em: realizar a sistematização dos princípios comunistas, logo adiante conhecido como marxismo e, na organização de um movimento comunista internacional. Após a morte de Marx, Engels mudou-se para a Inglaterra, onde teve grande influência na formulação de programas e políticas da Primeira Internacional Comunista e também da Segunda Internacional Comunista. Lá publicou algumas obras importantes, dando continuidade ao trabalho de Marx, O Capital, seguindo com A situação da classe operária na Inglaterra, Anti-Dührinh e A origem da família e da propriedade privada.
Seguindo as idéias plantadas pelos dois autores, aqui no Brasil, bem como em outros países, foram criados movimentos para a derrubada do imperialismo burguês e do capitalismo. Tendo como exemplo a criação de partidos políticos com idéias marxistas, como PT, PCB, PC do B, PSB, e porque não dizer que "antigamente" o PPS. Através desses pensamentos marxistas, muitas batalhas foram travadas em nome da liberdade, igualdade e da justiça social.

ECS 6 WEBER II

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
DISCIPLINA: ECS ATIVIDADE: 06
ALUNA: ANA CLÁUDIA DEL MONEGO
PÓLO ALVORADA

Poder x hierarquia( Max Weber)
Tendo a oportunidade de fazer a leitura desse pensador, me veio a cabeça alguns fatos que ocorreram em minha caminhada até agora, uma delas foi quando ao trabalhar na Emef. D. Pedro II, em Alvorada, tive alguns alunos que foram reprovados por não atingirem os objetivos propostos,daquela época(1990), foi então que durante o período de férias, a diretora me chamou em casa, pois uma das crianças não poderia ter sido reprovadaporque era filha da comadre da mesma; disse-lhje que não faria aquilo, pois estava totalmente fora de questão e que era anti-ético. Por conta dessa minha desobediência, ui colocada à disposição ao iniciar o ano letivo e ganhei uma suspensão de 15 dias no mês de março, acontece que só algum tempo depois descobri que não poderia ter sido suspensa, pois antes teria que passar por um Processo Administrativo. O segundo fato, também ocorreu na mesma escola, uma colega teve um aborto expontâneo, aos três meses de gestação, e a diretora, que era também sua comadre, não aceitou os atestados médicos da colega, alegando que os mesmos eram falsos, e deu-lhe quinze dias de faltas não justificadas.
Acho que aqui estão bem claros alguns exemplos de dominação tradicional, já que as direções de escola naquela época eram indicadas conforme ideologias políticas, e não pelo voto direto e democrático.

Ser/estar X papéis
Sempre me questiono qual é mesmo o meu papel como educadora dentro da sociedade. Por muitas vezes tive que fazer o papel de mãe, tia, professora, conselheira e psicóloga de meus alunos, pois alguns pais largam seus filhos na escola, como se a mesma fosse simplesmente um depósito de crianças, esquecendo-se de suas obrigações mais simples, como ensinar-lhes valores, educá-los, alimentá-los. Tudo isso com o largo apoio dos conselhos tutelares, que tem por função somente cobrar da escola os direitos dos alunos, nunca as obrigações dos pais, o que acontece está longe de fazer parte da dominação patriarcal, citada por Weber. Mas se os nossos papéis estão invertidos, cabe a nós fazer com que eles voltem aos seus lugares certos.

01 novembro 2006

Minha figura ( atrasada)

ECS Atividade 08
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Disciplina: ECS
Atividade 08
Aluna : Ana Cláudia S. Del Monego
Sei que estou com esta atvividade atrasada, mas antes tarde do que nunca, né?!
Olhem que linda minha figurinha!