11 julho 2010

Basta Um Minuto

Autor desconhecido

Um minuto serve para você sorrir
Sorrir
para o outro, para você e para a vida
Um minuto serve para você ver o caminho,
olhar a flor, sentir o cheiro da flor,
sentir a grama molhada,
notar a transparência da água.

Basta um minuto para você avaliar a imensidão

do infinito, mesmo sem poder entendê lo.
Em um minuto apenas você ouve o som
dos pássaros que não voltam mais.

Um minuto serve para você ouvir o silêncio,

ou começar uma canção.
É num minuto que você dará o sim
que modificará sua vida... e basta.

Basta um minuto para você apertar a mão

de alguém e conquistar um novo amigo.
Em um minuto você pode sentir
a responsabilidade pesar em seus ombros:
a tristeza da derrota,
a amargura da incerteza,
o gelo da solidão,
a ansiedade da espera,
a marca da decepção
e a alegria da vitória...
Quanta vitória se decide num simples momento,
num simples minuto!

Num minuto você pode amar,

buscar, compartilhar, perdoar,
esperar, crer, vencer e ser...
Num simples minuto você pode salvar a sua vida...
Num pequeno minuto você pode incentivar
alguém ou desanimá lo!

Basta um minuto para você recomeçar

a reconstrução de um lar ou de uma vida.
Basta um minuto de atenção para
você fazer feliz um filho,
um aluno, um professor, um semelhante...

Basta um minuto para você entender

que a eternidade é feita de minutos.

06 julho 2010


E.M.E.F.CAPITÃO GENTIL MACHADO DE GODÓY

PROJETO LEGOS

SEJA – ENGENHEIROS DA EDUCAÇÃO

FEIRA DAS CIÊNCIAS- 2010


PROJETO LEGOS NA ESCOLA

Justificativa do projeto

A vontade em fazer um trabalho diferenciado com nossos alunos, há muito já pulsava em nossos pensamentos, quando nos deparamos com a proposta de desenvolvermos atividades que pudessem levá-los ao desenvolvimento da aprendizagem através de brincadeiras. Através dos jogos LEGO, pudemos colocar nossa vontade em prática. Até porque a proposta do Serviço de Educação de Jovens e Adultos tem por finalidade desafiar nosso educando a enfrentar e se confrontar com o novo, usando sua experiência de vida para atingir esse desenvolvimento. Sendo ele, capaz de mudar a realidade na qual está inserido, através de suas habilidades, vontades e ansiedades.

OBJETIVO:

· Desenvolver as habilidades motoras

· Desenvolvimento do raciocinio logico matematico

· Construir objetos numa visão tridimensional

· Observar e classificar peças a serem utilizadas na elaboração do projeto, percebendo cores, tamanhos e funções especificas de cada peça em seu conjunto.

· Desafiar o educando a buscar novas atitudes diante de situações problemas

HABILIDADES DESENVOLVIDAS:

· Reflexão para soluções e problemas

· Associação a situações do cotidiano

· Inteligencia intrapessoal, onde o sujeito desenvolverá o acesso aos próprios sentimentos sonhos e ideias para saber discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais, tendo a capacidade de reconhecer suas necessidades, inteligências e desejos, sendo capaz de formular uma imagem de si próprio e saber usar essa imagem de forma afetiva.

· Inteligencia cinestesica, onde o corpo é preparado para o trabalho e desenvolvimento de habilidades para a manipulação de objetos com destreza, ssendo a coordenação grossa e fina exigidas nestas atividades.

· Desenvolvimento do trabalho em equipe

· Cooperação e socialização entre os colegas de deferentes níveis aprendizagens levando em conta as experiencias individuais de cada aluno bem como do professor orientador

HISTÓRICO

O sistema LEGO é um brinquedo cujo conceito se baseia em partes que se encaixam permitindo inúmeras combinações.

Criado pelo dinamarquês Ole Kirk Christiansen, é fabricado em escala industrial em plástico injetado desde meados da década de 1950, popularizando-se em todo o mundo desde então.

O brinquedo surgiu numa pequena empresa familiar na década de 1930. Obteve sucesso na década de 1960, expandindo-se nas décadas seguintes.

Atualmente, o grupo LEGO emprega mais de 10.000 pessoas em cerca de 140 países, ocupando a posição de líder mundial no segmento de brinquedos para crianças nas faixas dos três meses aos dezesseis anos de idade.

Os produtos LEGO encontram-se hoje em massa nos grandes institutos de educação nos países desenvolvidos, desde a pré-escola, onde as linhas tradicionais do grupo divertem as crianças e estimulam a sua concentração e criatividade, até à universidade, onde linhas tecnológicas como a LEGO Technic e a LEGO Mindstorms permitem aos estudantes aperfeiçoarem-se em design, robótica e mecatrônica


LEGO Technic: exemplo de peças. Note-se a diferença dos conceitos de vigas com "botões" (pinos) e "studless".

VON ATZINGEN, Maria Cristina. A história dos brinquedos: para as crianças conhecerem e os adultos se lembrarem. São Paulo: Allegro, 2001. p. 153-154.

FOTOS DOS ALUNOS DESENVOLVENDO O PROJETO

Peças dos jogos manipulados pelos alunos do SEJA








Alunos das Totalidades Iniciais montando os brinquedos












02 julho 2010

Respondendo questionamentos - Bea /Maura

Quando me perguntam o que pude aprender, ou o que me tornam ingênua a ponto de não compreender minhas aprendizagens, bem como de meus alunos, tenho clareza sufuciênte para responder.

A partir do momento em que entro em conflito com o que tenho como concepção de aprendizagem e estes conflitos mexem e aparecem dentro de mim , a ponto de deixar-me incomodada, passo a ter uma visão modificada e diferente do que vem a ser o processo de aprendizagem. Não tanto por parte dos alunos, mas por minha parte, enquanto estudante e, principalmente, como professora, dentre tantos conceitos o de detentor do conhecimento absoluto. O que se torna uma inverdade a partir do momento que percebo meus conflitos, pois nem tudo está de acordo com o que meus alunos anseiam para as aulas. No entanto, está em mim em ter humildade suficiente em reconhecer minhas limitações, superá-las e aprender com elas.
Abraços, queridas educadoras
Kaká

22 junho 2010

Reflexão da 10ª Semana
10ª Semana de 14/06 - 18/06/2010

Esta foi uma semana bem especial, pois foi a semana de abertura do jogos oficiais do Brasil na Copa 2010. Todos ficaram muito eufóricos com isso.
As atividades dessa semana foram especificamente direcioneadas a esse assunto. Confesso que já estou um pouco cansada e muitas coisas deixei se perderem no decorrer dos dias, mas vou tentar fazer um apanhado geral do que se desenvolveu ao longo desses dias.
Na primeira atividade da semana, que foi a identificação dos países participantes da copa 2010, eles apresentaram um pouco de dificuldade com o manuseio dos Atlas, pois para muitos, o livro parecia um ser de outro mundo. Essa atividade foi de maior facilidade para os alunos mais jovens, embora demonstrassem estar realizando sem tanta espectativa quanto os alunos mais velhos. No final deu tudo certo e todos conseguiram desenvolver a atividade de forma bem satisfatória. Escolheram os países e confeccionaram suas bandeiras, bem como fizeram a pesquisas dos idiomas falados neles. A professora de espanhol , Daniele Picolli veio até a nossa sala de aula para conversar um pouco com eles e falar sobre a origem da língua falada nos países de origem espanhola, ou seja, que falam o conhecido castelhano. Eles gostaram muito! Essa experiência já tinham experimentado no ano anterior quando participaram da Feira Latina da escola, mas agora foi mais gostoso, conforme a fala do Vilmar.
Na segunda aula da semana, trabalhamos o uso de alcool e fumo e os amlefícios que estes causam a saúde, principalmente de esportistas. Foi levantado por eles a propaganda que está passando na televisão do Romário falando que ele que entende de cerveja, pois na copa anterior fugia para beber. Foi colocado por eles da má influência que esse tipo de depoimento pode trazer de influência para a vida de pessoas que o acham e o tratam coo um ídolo. foram várias as falas nesse sentido. A tia Maria trouxre o exemplo de um sobrinho seu que deixou de ser jogador do Grêmio, pois aos dezesseis anos treinava na escolainha desse time e por ter começado a fumar maconha e experimentar o álcool, perdeu aoportunidade de ser hoje um grande jogador de futebol. Contou que ele treinava junto com o Renato Poralupi e até hoje é uma pessoa frustrada por ter colocado toda a sua vida no lixo. Infelizmente, isso serviu para que ele continuasse a beber e se lamentar eternamente. Os alunos mais jovens parecem que não levam tão a sério esse tipo de assunto, pois um dos meninos, o Keuller, fica o tempo todo dando risadinha se debochando, mas no decorrer do tempo a maioria da aula foi mais produtiva do que extressante. Pesquisamos em revistas mais coisas sobre o assunto. Também foi estendido o assunto para o caso do trinador da argentina, que é visiado em cocaína , mas aparentemente, está limpo por algum tempo, mas isso não faz com que deixe de ser insuportável, como disse o seu Cristovão.
Usamos também o que tínhamos de material para trabalharmos a questão da alimentação que os atletas usam para terem um melhor desempenho durante as competições. Nisso ficamos um bom tempo conversando. Foi lembrado um Globo reporter que passou outro dia sobre alimentação.
A pesquisa no AI, foi um tanto desestimulante, pois tinham poucos alunos na aula, pois este foi um dia de bastante chuva e tivemos pouquíssimos alunos em aula. No entanto pudemos ver algumas coisas referentes ao desemprego no país sede da Copa e também aqui no Brasil e principalmente em nossa região. Usamos os dados e realizamos problrmas matemáticos, onde eles próprios criram as situações e trocaram com os colegas para resolução.
A atividade de sexta- feira, foi juntamente com as totalidades 1 e 2.

Não sei se tenho tido uma experiência tão significativa quanto meus alunos, mas tenho percebido que tenho desenvolvido muitos conflitos ao realizar as leituras referentes a Educação de Jovens e adultos. quando leio Paulo Freire em sua experiência em São Tomé e Príncipe, penso se esta não é a mesma experiência que nós educadores estamos tendo aqui em nosso dia a dia. Isso é tão rico que me faz pensar e ter mudanças de pensamentos frequentemente em rrlação a a prendizagem .
Freire diz:
"Assumir a ingenuidade dos educandos demanda de nós a humildade necessária para assumir também a sua criticidade, superando, com ela, a nossa ingenuidade também."
Diante disso, faço mais fortes as minhas palavras anteriores, pois sou uma verdadeira ingeñua em relação ao que meus alunos tem de possibilidade e do que eles podem me proorcioanar de conhecimento, através das experiências que possuem e da sede de aprender que possuem.

12 junho 2010


Reflexão da 9ª Semana

6ª Semana de 7/06 à 11/06/2010

É interessante como as coisas acontecem de acordo com a vontade dos alunos. Essa foi uma semana muito especial, pois o assunto trabalhado foi a Copa 2010, assunto que foi bem desenvolvido por nós. Conversamos muito sobre isso, de como a mulheres não se interessam por jogos de futebol, mas nesse acontecimento mundial, nem elas deixam de fazer sua torcida. O que será que faz com que esse sentimento de nacionalidade seja tão acentuado nesse período? Em nossa conversas também levantamos fatos que acontecem no intervalo de uma copa para outra que não nos motivam tanto. Nem as Olimpíadas mexem tanto conosco quanto o futebol. Porque será que fora desse período não temos tanto sentimento de amor pela Pátria? Bem pelo contrário, muitos até desejam não serem daqui, sentem vergonha. Mas no fundo concluímos que realmente o nosso país é o melhor lugar do mundo. Onde mais tem tanta diversidade como aqui? Fizemos uma pesquisa bem legal sobre o país sede e identificamos coisas absurdas que acontecem por lá e que aqui, não...Os alunos gostaram muito dessa situação de pesquisa, pois aprenderam a procurar na lpinternet, bem como em livros, obviamenta, com minha ajuda e com a ajuda da Sinara, professora titular da turma.

Tendo essa esperiência como uma das mais significantes nesse período de estágio, percebi aqui algo que li no texto de Dóris Fiss, onde faz a referência a seguir

a produção de novos conhecimentos que aumentem a consciência e a capacidade de iniciativa transformadora dos grupos com que trabalhamos. Por isso mesmo, o estudo da realidade vivida pelo grupo e de sua percepção dessa mesma realidade constituem o ponto de partida e a matéria-prima do processo educativo (OLIVEIRA & OLIVEIRA, 1984, p. 19).

Na aula em que fizemos o estudo do Hino Nacional e o cantamos, achei algo muito peculiar e pudemos perceber a importância que cada grupo da turma dá ao sentimento de patriotismo, digo isto porque a Tia Maria, o Vilmar, a Aurea, o seu Cristovão e os outros alunos mais velhos se emocionaram ao cantar, pois lembraram que quando eram crianças o hino era cantado todos os dias, e fizeram também referência ao período de dotadutra no país, onde o Hino significava o sentimento de liberdade e onde clamavam por isso. Isso foi percebido principalmente na Tia Maria, na Aurea e também no seu Cristovão. Já os alunos mais jovens que estão naturma nem estavam dando bola para essa parte da aula, até ouvirem a histórias contadas pelos mais velhos. A Tia Maria disse: " Se não fosse por nós que passamos a ditadura, vocês hoje não teriam toda essa liberdade que tem, vocês deveriam ter noção do que é o nosso hino. Fechem a boca e respeitem!"

Essa fala dela foi um balde de água fria nas piadinhas deles. Foi quando o Edson, uma espécie de lider deles se deu por conta da importância desse estudo para os mais velhos. Então começaram a fazer questionamentos sobre o período de opressão e logo se interessaram em estudar o Hino. Foi uma aula muito boa. Ficamos nisso até o horário do intervalo, aliás nem fizemos intervalo nesse dia.

No outro dia fomos ao Ambiente Informatizado fazer as pesquisa pertientes a participação do Brasil nas copas. Baseados nesse dados levantados, após o intervalo fomos para a sala de aula e elaboramos questões matemáticas que envolviam problemas, onde foram resolvidas as quatrop operações. Antes disso , inclusive de irmos ao AI, falamos da importância da pesquisa, do levantamento de dados e da história, principalment ao mais jovens. Nesse tipo de atividade, os mais velhos ficam meio de fora, pois acham muito difícil lusar o computador, então a grande mãozinha vem dos jovens. Essa turma se entende muito bem nessa questões que tratam das limitações de cada grupo.

Nessa parte de minha reflexão vou usar um outro trecho do mesmo texto citado acima, onde coloca o seguinte: " Fazendo coro a Freire, Ernani Maria Fiori, no Prefácio ao livro Pedagogia do Oprimido, ressalta a importância de o sujeito descobrir-se e conquistar-se como “sujeito de sua própria destinação histórica” (1993, p. 9), aprendendo a “escrever a sua vida, como autor e como testemunha de sua história, isto é, biografar-se, existenciar-se, historicizar-se” (id. ibid., p. 10). Ele define a pedagogia pensada por Freire como um “método de conscientização”, ou seja, “um método pedagógico que procura dar ao homem a oportunidade de redescobrir-se através da retomada reflexiva do próprio processo em que vai ele se descobrindo, manifestando e configurando” (id. ibid., p. 15).

Na quinta -feira demos continuidade ao nosso processo de pesquisa, porém na biblioteca, sobre questões referentes ao país da Copa.

Na sexta-feira a atividade foi a programada até o horário de intervalo. Após foi um pouco alterada, em função da Feira das Ciências que acontecerá no próximo sábado, dia 19/06. Para essa Feira, os alunos do SEJA trabalharrão com os Jogos Lego, e nós das iniciais ficamos com os jogos das caixas verdes. Já fizeram alguns objetos das revistas dos jogos. ficaram muito legais. Foi impressionante o empenho deles em relação ao que foi proposto. Nesse dia estiveram poucos alunos na aula, acho que por causa do frio. Eu e a Professora titular trabalhamos juntas para a atividade.

Carrossel feito com o Lego:






07 junho 2010

Reflexão da 8ª Semana

8ª de 31/05 à 04/06/2010

Esta oitava semana foi muito difícil de ser trabalhada, embora fosse a menor em termos de dias de aulas do que as outras.

Segunda - feira, dia 31/05, faleceu a minha avó paterna, por volta das 6:30 da manhã. Passei o dia, com minha família, organizando tudo e fui ao seu velório. No entanto, precisei comparecer à escola no turno da noite para atender minha turma de estágio ( bem como na terça-feira também, pois no dia 1º /06, foi realizado o enterro). Também trabalhei normal na terça à noite. Foi bem complicado desenvolver o que planejei, pois estava em uma situação um tanto incômoda e extremamente sensível. No entanto, procurei cumprir com minha obrigação o mais profissional possível.Não deixei de comentar com meus alunos o acontecimento de meu dia. Eles fazem parte da minha caminhada dentro daquela escola.

Mas dando início ao trabalho programado, apresentei a charge selecionada para que todos fizessem sua apreciação. Alguns acharam muito engraçado, que figuras tão diferentes fossem tão presentes em nosso dia a dia. Um dos alunos, o Vilmar, que é um cara bem vivido e tem uma enorme consiência crítica, embora seja um tanto despreocupado, aparentemente, colocou que as duas figuras da charge apresentavam a burguesia eo trabalho quase que escravo. Disse que embora não trabalhasse, fosse aposentado por "incapacidade mental", conseguia entender muito bem quando os pobres sacrificavam suas vidas em detrenimento do ricos poderem aproveitar. Como em todas as minhas aulas, o assunto deu pano pra manga, e como... As produções das charges foram feitas em grupos e colocadas no mural da sala. Aproveitei o ensejo para pedir que na terça-feira trouxessem o maior número de objetos que pudessem trazer, pois faríamos outras atividades.

Na terça- feira, a atividade seguiu seu curso normal, ou seja, conforme o planejado. Achei interessante que muitos deles não trouxeram consigo somente objetos que usam no seu dia, para o trabalho, pois muitos vem direto para escola. Alguns me colocaram que levaram de casa para o trabalho os objetos que usariam na aula à noite. O trabalho foi bem produtivo e de bastante curiosidade por parte deles. Surgiu muita discussão em torno, principalmente, do produtor rural, pois um dos alunos é padeiro e levou um pacote de farinha. Daí veio a questão de que percurso essa farinha fazia até chegar a padaria em que ele trabalhava. Surgiram coisas impressionantes, como: que tipo de instrumento de trabalho o produtor usava para plantar, colher, secar, transportar... O que provavelmente era pago ao produtor e com que preço esse produto chegava ao seu destino final. Com toda essa discussão em torno do assunto, trabalhamos problemas matemáticos envolvendo os números apresentados pelos alunos, usando as quatro operações.

Apesar dessa não ter sido uma semana muito fácil para mim, consegui entender muito mais do que poderia ter entendido durante uma semana normal de aula. Quando cheguei em casa na terça, parei para pensar no que havia transcorrido naquela aula. Na importância que esse tipo de assunto tem para eles, que sequer haviam parado para pensar nisso, muito menos eu mesma.

Será que quando não nos damos conta das coisas que parecem tão obvias, não estamos em uma espécie de cegueira, que só parece obvio quando paramos para ouvir quando os outros nos mostram? Pensando nisso fui procurar um texto que havia lido, da própria Denise Comelato, nesse caso, minha orientadora, mas que no entanrto me trouxe uma referência significativa durante o estudo da interdisciplina de EJA. Nesta bibliografia complementar ela, Denise, coloca algo sobre a cegueira coletiva, então parei para refletir sobre um trecho , que diz:

"Entende-se, aqui, que o conhecimento é construção de modelos explicativos e lógicos. Resultado da busca de se aproximar do mundo objetivo, que nunca é totalmente apreensível. Elaborado a partir de uma seleção do “real”, de uma percepção ou olhar guiado por concepções teóricas, visões de mundo, valores e pelas estruturas da inteligência, o conhecimento e suas representações (conclui-se) não são neutros. Faz parte dos seus resultados tanto o sujeito como o objeto e a relação estabelecida entre eles, o que depende enormemente do tipo de inserção social e cultural dos sujeitos no mundo.

O conhecimento escolar trabalha, em sua maior parte, com conceitos e representações... E o que isso tem a ver com a Educação de Jovens e Adultos? Esboços, rabiscos, rasuras, grafites, sinais, índices, ícones, imagens gráficas, desenhos, números, letras, gráficos, esquemas, mapas, etc., representações gráficas por meio das quais também olhamos e somos olhados, compreendemos e constituímos o mundo e a nós mesmos.

Parte extraída da Bibliografia Complementar de Educação de Jovens e Adultos, Denise Cormelato - ESCRITA, REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS E COGNIÇÃO. Cabe salientar que esta bibliografia foi baseada em tantas outras leituras feitas pela autora de outros pensadores, dentre eles: Paulo Freire, Emília Ferreiro, Ana Teberoski, Marta Kohl...

Também Paulo Freire faz menção a conscientização quando diz:

"...É também consciência histórica: é inserção crítica na história, implica que os homens assumam o papel de sujeitos que fazem e refazem o mundo. Exige que os homens criem sua existência com um material que a vida lhes oferece..."

Sinceramente, acho que muita coisa passou a fazer outro sentido dentro de mim, a partir do momento que resolvi achar tempo para realizar as leituras necessárias para melhorar minha prática pedagógica, baseada na teoria, antes tão esquecida por mim.

02 junho 2010

Reflexão da 7ª Semana

7ª Semana de 24/05 à 28/05/2010

Assim como todas as outras , essasemana foi de extrema importância, tanto para minha aprendizagem quanto para a aprendizagm de meus alunos.

Iniciamos a semana fazendo o que havia sido planejado para aúltima sexta-feira, pois tivemos conselho. Durante a atividade o asunto mais tratado foi a forma como os patrões vêem os empregados. Foi colocado que muitos trabalhadores não reclamam de nada junto aos patrões, por acharem que são seres inferiore à eles. Essa conversa trouxe uma grnade plenária, onde os alunos resolveram montar uma espécie de julgamento do que seria trabalho escravo ou direito de todo o trabalhador. Isso me lembrou uma passagem do texto lido, ainda de Dóris Fiss, onde ela cita Marx ( 1982, p.50),

O trabalho como criador de valores de uso, como trabalho útil, é indispensável à existência do homem - quaisquer que sejam as formas de sociedade - é necessidade natural e eerna de efetivar o intercâmio material entre o homem e a natureza, e, potanto, de manter a vida humana.

Portanto nossos alunos como trabalhadores são dignos de terem sua espectativas valorizadas e respeitada. Aproveitando essa oportunidade, li para eles um texto extraído de algo que havia lido anteriormente, sendo que este surgiu aleatóriamente na aula, pois não havia programação para este, foi mais a título de curiosidade:

ELES TRABALHAM FEITO CAVALOS

Odesemprego e a fartura de lixo nas grandes cidades fizeram surgir uma categoria de trabalhadores que não pára de crescer: a dos moradores de rua que sobrevivem catando lixo reciclável com a ajuda de uma carroça. Quase sempre é assim: quando conseguem se estruturar um pouco, pagam 40 reais por um eixo de automóvel no ferro-velho, montam uma carroça e passam a viver do que conseguem apurar na venda do material.

Na cidade de São Paulo, a população de rua mais que dobrou em dez anos: em 1993, de acordo com a Secretaria de Assistência Social, era de 4.549 pessoas e em 2003 pulou para 10.300, sendo que 3.200 delas viviam de catar lixo. Grande parte trabalha com carroças. A coordenadoria do Programa de Coleta Coletiva Solidária de São Paulo calcula que existam de 6.000 a 9.000 catadores nas áreas que englobam as 31 subprefeituras da cidade. Conflitos familiares, alcoolismo e desemprego são as principais causas desse aumento.

Concorrência acirrada

Para os catadores, comprar uma carroça é o primeiro passo para reorganizar a vida e recuperar dignidade. Além disso, esse trabalho gera benefícios para a cidade. “Nossa atividade deveria ser reconhecida como profissão. Evitamos a destruição da natureza com a reciclagem de materiais e ajudamos a prefeitura a economizar recursos com aterros sanitários, porque desviamos parte dos materiais que iriam para lá”, diz Nelson da Silva, morador de rua há seis anos.

Eustáquio fatura de 300 a 400 reais por mês e se considera privilegiado: “Quem corre atrás de material na rua acha cada vez menos”, diz. Não faz muito tempo dava para tirar 200 reais por semana. “Todo mundo está tirando material da rua”, reclama. Todo mundo, no caso, são: os prédios que passaram a separar o próprio lixo para a reciclagem e o entregam para a prefeitura; os carroceiros cada vez em maior número; os caminhões dos depósitos e os de coleta regular.

A concorrência é forte. “Um saco de lixo na rua é mexido por muita gente”, diz Fábio. Primeiro vêm os andarilhos que não têm carroça porque não podem comprar ou porque não têm força para puxar uma. Catam com sacos, buscam principalmente latinhas de alumínio e ganham de 3 a 4 reais por dia. Dá para viver? “Não, dá só para comprar o goró”, diz Eustáquio. Depois vêm os carroceiros. Em seguida, os caminhões. Segredo do negócio: correr para pegar o lixo fresquinho.

Entretanto, para catadores associados a cooperativas, o programa municipal é um meio de inclusão social. O material é recolhido pelos caminhões e processado por cooperativas, em centrais criadas e equipadas pela prefeitura.

Nesses centros trabalham, diretamente, os catadores cooperados; e, indiretamente, os outros que vendem ali seus materiais. A inclusão social é apenas um dos objetivos do projeto, além da educação ambiental dos cidadãos, da preservação de recursos naturais e da redução da quantidade de lixo encaminhada aos aterros sanitários.

Uma das vantagens de fazer parte da cooperativa é receber um valor maior pelo material, pois ele é vendido diretamente à indústria recicladora sem passar pelos depósitos. Em contrapartida, uma das exigências da prefeitura para entregar a gestão da central às cooperativas é que elas estabeleçam horários de trabalho para os catadores. Nem todos querem saber disso.

Os catadores que não se organizarem vão continuar como Eustáquio e Fábio: disputando material com os caminhões e recebendo o que os depósitos pagam pela coleta do dia. No caso do papelão, os depósitos pagam em torno de 13 centavos o quilo, enquanto que, se venderem diretamente à indústria, eles recebem 30 centavos.

Fragmentos do artigo de Patrícia Cornils, publicado na internet em 18/6/2004 no site www.nominimo.com.br

Já a aula de terça-feira, foi daquelas bem polêmicas e que envolveu bastante conversa e principalmente discussão entre os grupos. Essas discussões se dão em torno dos que trabalham nos grupos e dos que ficam só se escorando nas costas dos outros. Nessa aula tivemos a presença da tutora Eliane Gheno, que fez uma breve referência ao nosso trabalho para com os alunos. logo aopós sua retirada, aproveitamos para fazer uma retomada do conteúdo que já havíamos visto em aulas anteriores, como verbo, sujeito, substantivos. Isso foi bem produtivo, pois fizemos um resgate de todas as frases criadas pelos alunos no poema dado, bem como o levantamento das dificuldades travadas pelos sujeitos do poema.

Tenho tentado fazer uma ligação dos acontecimentos nas aulas com as leituras que tenho refeito neste período, e me chama specila atenção algo que li no texto de Anézia Viero, na reflexão que faz sobre a Educação Popular dentro da Modalidade de Jovens e Adultos. Em um determinado ponto de seu texto, ela coloca que:

" a educação popular é a ampliação de oportunidade, e coloca em pauta o compromisso oficial com aqueles que não tiveram acesso a escolarização quando crianças, mas que essa deficiênciapode e deve ser sanada depois ao retornarem para esta modalidade de ensino".

Vejo isto claramente com os meus aluos do noturno. Se não fossem suas experiências fora da escola e de vida, com certeza nossas conversas não renderiam tanto para aumentar nossos conhecimentos. Digo nosso, pois cada vez aprendo mais com as aulas que eles me dão.

Na quinta - feira, trabalhamos problemas matemáticos envolvndo cálculos de quatro operações, baseados nos dados trrazidos a respeito de seus rendimentos mensais. Após, fizemos noso cherrasco em comemoração aos aniversariantes do mês, bem como confraternização emuita conversa até o final da noite.

O trabalho com haicai na sexta-feira, não fez a cabeça deles, muitos acharam que já hávíamo visto muitos poemas na semana e peediram para revisarmos cálculos que envolviam divisão, o que óbviamente foi acatado por mim, que não sou doida em entrar em conflito com eles. Nossa semana correu muito bem aproveitada.

Pensando nese último parágrafo, encerro esta reflexão com uma frase retirada d texto referido anteriormente:

Minhas práticas partem de um ponto de vista de profundo respeito aos saberes

que os trabalhadores trazem de suas práticas cotidianas.


24 maio 2010

Nova reflexão da 5ª Semana de 10/05 à 14/05/2010

Nesta semana foi possível realizar uma série de atividades que estavam programadas, claro que, como nas semanas anteriores, nem tudo foi realizado conforme o programado. Mesmo assim, saí bem satisfeita com os resultados que alcançamos.
Partindo das primeira atividade realizada, na segunda, acho que tivemos um alcance além do que esperava, pois através do texto trabalhado, os alunos fizeram a relação do trabalho escravo como gerador de riquezas para o país. Esta conversa se deu pela lembrança de um dos alunos de que estávamos na semana da "abolição da escravatura". Também foi lembrado por alguns deles que na realidade a semana não seria bem essa, pois no Brasil, já era reconhecido o dia 20 de novembro como data da consciência negra, mas tudo correu bem tranquilo. Aproveitei a oportunidade para relacionar a escravidão , ou seja, os escravos como o primeiro grupo de trabalhadores braçais, mesmo a sua maioria não sendo nascido aqui, propriamente dito. Isso possibilitou uma boa reflexão sobre o trabalho escravo no Brasil. No entanto, alguns referira-se aos grupos que ainda são escravizados, hoje. Na realidade, foi feito um bom exercício de memória e de relação do passado do país e, bem como, do presente. Na realidade, essa conversa informal, tomou bastante tempo de nossa noite. Portanto, as atividades programadas na área de matemática, foram um pouco mais curtas do que o planejado, pois o assunto foi mais envolvente, e penso, mais significativo do que qualquer outro programado. Pensando nessa colocação, faço menção à bibliografia complementar e artigo escrito por Dóris Maria Luzzardi Fiss, onde a autora faz referência à três ideias pegas por empréstimo de Moll (id. ibi.,p. 14), o que é necessário para a construção das práticas pedagógicas:

A consciência de que estes homens e mulheres não são tábulas rasas, mas portam um sem-número de experiências cociais, culturais, afetivas que lhes permitiram acúmulo de saberes em diferentes campos epistemológicos; sa convicção de que esta condição de analfabeto não implica nenhum tipo de patologia, deficit ou deficiência, e de que o anlafabetismo não é uma expressão individual de fracasso, mas expressão de uma forma de exclusão socialmente excluída; a compreensão de que a leitura da palavra esrita, como ensina paulo Freire, é impossível desencarnada ou descontextualixadada leitura do mundo, ou seja, as palavras estão cravejadas de mundo e de significações produzidas no universo individual e social.

Levando em consideração a realidade em que eles vivenciam diariamente, o trabalho escravo está muito relacionado a forma como se sentem como trabalhadores e também como alunos, pois necessitam ir à escola depois de um dia de muito trabalho, muitos bem cansados por terem feito um longo deslocamento em ônibus lotados, sem nem conseguirem ir em casa para tomarem um banho. Essa é uma de suas queixas. No entanto, ficam felizes de poderem chegar à escola e terem a janta pronta lhes esperando.
Também foi interligado o trabalho realizado com a obra de Tarsila, pois o quadro faz referência ao trabalho, ou seja, aos trabalhadores e também as relações de trabalho. Procurei chamar a tenção dos alunos para as fisionomias das pessoas pintadas na obra, suas feições cansadas, de origens diferentes, bem como a relação deles com o mercado de trabalho. A necessidade de sobrevivência apresentada na obra, não difere muito da situação que nos é apresentada nos dias de hoje, mesmo sendo uma obra de 1933. Aproveitei para trabalhar também a questão de gênero que ficou de fora na aula anterior, pois aqui pudemos ver homens, mulheres e até crianças pintados na tela. Conversamos sobre os jovens e os velhos pintados, fazendo a relação com essa diversidade também presente em nossa sala de aula. Levantamos a questão salarial: será que homens e mulheres que tem as mesmas funções, tem remuneração igual? Realizamos atividades envolvendo problemas matemáticos com os salários recebidos por eles e por seus familiares.Como os operários da tela são apresentado? Cansados, alegres, tristes, sonolentos, dispersos... Como eles se vêem no final do dia? Enfim, foi muito boa a reflexão nessa semana, podendo fazer uma relação significatida da arte com o cotidiano de cada um.
Os alunos puderam ter uma maior visão do que realmente acontece com eles enquanto classe trabalhadora, fazendo relação com a obra e sua realidade, bem como a realidade passada anteriormente por trabalhadores em outros tempos. Enfim, como se vêem em relação a si mesmo como sujeitos desse mundo de trabalhadores, muitas vezes tamb[ém oprimidos, sendo capazes de fazer e refazer sua própria historia. Tomando ainda as palavras de Dóris, faço referência a outra passagem, onde diz:
Como declara Freire (1997a, p.47), uma das principais tarefas do sujeito reside em assumir-se como ser social e histórico, (...) pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque é capaz de amar. assumir-se como sujeito porque é capaz de reconhecer-se como objeto.

Praticamente, fizemos nossa culminância, na visitação ao Museu Tecnológico da PUC, que estava em exposição no Ginásio Municipal de Alvorada. Lá os alunos conheceram diversos experimentos que podem facilitar o dia-a-dia das pessoas, e outros bem interessantes como um filme em 3D sobre o corpo humano. Esse filme deu pano pra manga na aula de sexta-feira, onde novamente dixamos de ir ao ambiente informatizado. Assunto que rendeu bastante, pois conversamos muito sobre a visita na sexta-feira, bem como fizemos uma boa discussão para o fechamento da semana. Assim, penso que cada semana nosso trabalho tem tido maior rendiemento. Minha única preocupação é não ter desenvolvido tudo o que foi planejado por escrito para os dias que estavam programados. No entanto, penso que foi maior a experiência alcançada, do que qualquer planejamento feito.
6ª Semana de 24/05 à 28/05/2010

Como tenho mudado frequentemente meus planejamentos, mudo também a forma com que farei minhas reflexões. Penso em tentar fazer postagens reflexivas diariamente, se conseguir, pois acho que terei as ideias mais frescas , bem como os acontecimentos diários.
Segunda-feira, dia 17/05, eu e minha turma recebemos a visita da minha supervisora, a Professora Denise, que chegou após o horário do intervalo, onde infelizmente, alguns alunos já haviam ido embora. Nessa época do ano, começa a diminuir o número de alunos nas aulas, pois o frio começa a aparecer e eles optam em ir para casa se aquecerem. Mesmo assim, a aula estava bem interessante. Fizemos a brincadeira do Tibicando, ou seja, o verbo tibicar, pois estamos trabalhando com verbos. Esse conteúdo é revisto na T3, pois já foi trabalhado na totalidade anterior. A aula iniciou bem dinâmica, com todos muito empolgados com a brincadeira. O Vilmar, que é um aluno mais velho, se colocou à disposição para ser o primeiro a participar. A brincadeira teve a participação de todos os alunos, bem como a minha e da professora titular da turma, a Sinara, pois ela está sempre presente nas aulas. Após o intervalo, iniciamos a atividade programada para a segunda metade da aula, onde fizemos o jogo da trilha. Este jogo desenvolve as habilidades de concentração na ordem cronológica do dia de um trabalhador, onde só podemos cronometrar usando os verbos. Eles participaram ativamente da atividade, que foi bem produtiva. Os grupos fizeram a exposição oral das suas trilhas e logo a seguir produziram por escrito a trilha do dia, dentro do grupo. Procurei nesse dia desenvolver atividades que pudessem desafiar meus alunos a procurarem respostas no seu cotidiano, como diria Freire, situações problemáticas, desafiadoras, capazes de fazer o indivíduo pensar...Não acredito na educação como o ato de depositar, onde os alunos são depósito e o professor aquele que deposita...Não pode-se aceitar a educação bancária, pois não acredito que possa desumanizar meus alunos, a ponto de não aceitar seu conhecimentos prévios..."
Pensando nessas palavras, sei da condição deles de agentes do seu cotidiano, capazes de pensar e agir de forma a serem considerados cidadãos ativos na sociedade...Como minha turma é muito participativa, não tenho tido maiores problemas em realizar as atividades programadas. Gostaria de lembrar que no decorer da semana recebi três alunas que avançaram da totalidade 2. Elas demonstram ter um bom desenvolvimento e acredito que acompanahram tranquilamente a aula. Logo avançarei dois alunos para a totalidade 4, o Edson e a Helen.
Por ter feito conselho de classe na sexta-feira, tendo aula até as 21horas, necessitei desenvolver o restante da atividade de quinta-feira, na sexta, deixando assim, a tividade de sexta, para a próxima segunda-feira, dia 24/05.